quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Gosto que escrevam sobre mim e para mim


E agora que ando a arrumar as caixinhas do meu passado e a tentar seguir em frente recordei um dos poemas mais bonitos que um dos meus apaixonados me dedicou. Acho que os homens alentejanos têm mais uma costela romântica do que os Lisboetas e quando estão apaixonados fazem tudo quanto se possa imaginar. Óbviamente que não revelo o nome do autor nem sequer essa relação já existe, mas este poema faz-me bem ao ego. Ás vzs também tenho direito a alimentar as minhas imperfeições :-)

Quero amar-te como ninguém te amou;
Em toda a parte quero ter-te sem fim;
Como se fosses tu uma parte de mim;
Amar-te até desconhecer quem sou;

Quero encontrar-te se ninguém te encontrou;
Passear contigo entre as flores do jardim;
Colher as mais perfumadas que o jasmim;
Para que por ti saibas quem se apaixonou.

Quando te imagino sabes o que eu vejo:
Alguém que encheria todo o meu ego;
Por isso encontrar-te é o que eu almejo.

E se não podes amar-me por medo
Aqui te deixo um secreto desejo:
Seremos amantes em grande segredo!

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