segunda-feira, 30 de julho de 2018

domingo, 29 de julho de 2018

Assalto ao Castelo a cinco

Passamos uns dias na casa de uns amigos em Montemor o Velho. Não está tempo de praia, mas arranjamos um tempo para o campo! Um dos passeios que fizemos foi visitar o castelo de Montemor o Velho.













E este tema é abordado de duas formas. A primeira é esta - quando se quer ir e quando se tem companhia qualquer castelo pode ser tomado de assalto com um bebé. Óbvio que é mais fácil empurrar carrinho e dividir percurso entre 4 adultos, mas o essencial é mesmo a vontade em conhecer. No próximo post falo sobre como também fizemos um passeio a dois pela cidade, quando todos os outros ficaram a dormir. Em relação, ao castelo, é uma visita que vale muito a pena. Está bem conservado, tem uns jardins muito bem tratados e não se paga entrada. Por isso como diz a frase já famosa - ir é o melhor remédio!

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Estamos uns expert em Pablo Escobar

Começamos a ver a série Narcos, quando já meio mundo a tinha visto. Mas quando vimos despachamos as 3 temporadas num mês e ontem fomos ao cinema ver o filme Amar Pablo, Odiar Escobar.


E é tão engraçado perceber como faz diferença a personalidade de um actor no trabalho que faz. Na série Narcos quem representa o Escobar é o actor brasileiro Wagner Moura, que fez um tão bom trabalho que no final da série eu já entendia um bocadinho da mente do Pablo Escobar e quase que tive pena de ele ter morrido. Já com Javier Bardem a interpretar o mesmo personagem, já só lhe contava os dias para ser morto e da pior forma possível. Não lhe encontrei nada de bom e acredito que o Javier Bardem fez um Pablo Escobar mais próximo daquilo que ele realmente seria.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Apenas um

Em tempos perguntaram-me se sabia como queria que fosse o meu vestido de noiva. E durante alguns anos sempre pensei que iria depender do homem com quem casasse. Não da escolha dele, mas da forma como me vejo com ele. E sempre estive entre estas duas opções




Hoje tenho a certeza que iria optar pelo segundo. Porque uma mulher só se deve casar se tiver a certeza absoluta de que é uma princesa para o seu marido.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A desejar

que chegue esta altura.


Não são os filhos que tornam a maternidade difícil. É a falta de apoio dos parceiros, que faz com que tudo quanto é complicado se torne ainda mais insuportável.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

No meu caso

é particularmente verdade.


terça-feira, 17 de julho de 2018

Para quem serve este tipo de posts?

Estou a referir-me àquelas parcerias de bloguers/influencer sobre determinadas temáticas, que por vezes se perdem no seu público alvo. Então um novo blogue de mães, que visitam espaços, falam sobre alimentação saudável das crias, decoração, viagens, roteiros e férias com as crianças. E as sugestões são tão maravilhosas como 1 semana num hotel rural na costa vicentina que em Agosto custa a módica quantia de 1750 euros para 1 casal com 1 filho. Fiquei perdida no contexto... é que a maior parte dos portugueses não tem esse valor para as férias de todo o ano, quanto mais para 1 semana apenas. E os que têm esse dinheiro e muito mais, não precisam propriamente das sugestões destas pessoas, sobre como o gastar. Por isso... para quem é que elas escrevem?


Vivemos na fantasia?

segunda-feira, 16 de julho de 2018

domingo, 15 de julho de 2018

Estilo disse ela






Hoje está um bom dia para isto. Nem frio nem calor...

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Maternidade

Isto resume aquilo que eu sinto na maioria dos dias...

Ah, mas não querias tanto ser mãe... de que te estás a queixar? Não estou. É simplesmente a constatação de um facto que uns dias aceito melhor, noutros luto com ele. Há dias em que tenho a tentação de ir simplesmente lavar os dentes e arrastar-me até à cama. Rotina de cremes? Maquilhagem pela manhã? Vitaminas tomadas a tempo e horas. Ter cabeça para escolher roupa, sapatos e mala, quando já vesti a criança minimamente coordenada naquela dia pelo menos 3 vezes? Ah e sair? Passear com o bebé? Monta carrinho, desmonta carrinho, coloca o ovo, tira do ovo, carrega a tralha dele para todo o lado... 23h e ver uma série com os dois olhos abertos? Ler 3 páginas de um livro descansada, sem ter que me levantar 8 vezes porque caiu a chucha, porque chamou, porque deixou cair o boneco, porque quer colo. E quando penso que vou fazer alguma coisa que gosto e depois não consigo, porque estou irritada que não consigo ter a casa limpa e arrumada como gosto? E a frustração dos sítios que não vi, as coisas que não experimentei, os convites que recusei porque não posso/quero deixar o João? Tudo verdade, tudo passageiro.
Em 99% das vezes continuo a fazer tudo igual, com esforço mas igual. Faço escolhas por prioridades. E no final do dia, os locais não desapareceram e o mundo continua no mesmo sítio para experimentar. A única coisa que passou foi tempo, foram horas passadas com um novo ser, que me trouxeram nova experiência e mudaram quem eu sou. Se escalar o Kilimanjaro me tornaria numa pessoa diferente? Provavelmente. Mas ser mãe também, e todos os momentos que passo com o meu filho também. A questão é saber viver o que tem que ser vivido no tempo certo. O Kilimanjaro não foge, já o tempo que não passei com o meu filho não se recupera.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Será que ainda lhe pagam?

Isto é o que dá fazer a sopa do bebé com a tv ligada. Então esta senhora Patrícia Pereira é convidada (será que é paga???!!!??) do programa você na tv e vai para lá dizer umas pérolas como - os estilistas inventaram uma nova tendência chamada no season. Pergunto eu - será que os estilistas perceberam que as estações do ano são cada vez mais irregulares (estamos quase a meio de julho e ainda não tivemos verão) e que tinham que se adaptar às alterações climáticas, abrindo o leque de propostas para cada estação? Não senhora! Segundo a Patrícia Pereira são eles que mexem os cordelinhos lá com o São Pedro e resolvem pôr a malta a calçar galochas e a vestir casacos em pleno Julho, porque estão todos com muita falta de inspiração e entediados com as poucas novidades.


Repito - será que ainda lhe pagam para ir para a tv dizer coisas destas? É que se pagam... pela foto já se vê onde investiu o dinheiro...

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Foi o dia

em que literalmente comprovou o óbvio  - nunca ouve nada daquilo que lhe digo. Levou a caixa da sopa do bebé para o almoço, em vez de ter tirado a caixa da comida dele.

É preciso dizer mais alguma coisa?

terça-feira, 10 de julho de 2018

Com uma pequena diferença


Hoje levantei-me mais tarde porque o João me deixou dormir, mais um bocadinho...

segunda-feira, 9 de julho de 2018

sábado, 7 de julho de 2018

sexta-feira, 6 de julho de 2018

As certezas que tenho

Sempre que comento um post em algum blogue que sigo, faço como resposta ao autor do blogue. Não respondo a outros comentários que já lá estejam por muito bizarros que me pareçam nem alimento respostas alheias a comentários meus. Porque se existiu um comentário inicial é pela minha relação com aquela pessoa, e não com terceiros que não sigo nem faço ideia quem são. Isto para dizer que esta semana li um comentário a uma publicação num blogue que sigo em que basicamente a senhora em questão dizia que não tinha a mínima vontade em ser mãe, mas como amava muito o homem com quem estava e ter filhos era um requisito fundamental na vida dele, conversaram e ela concordou para não o perder. Aqui para nós, na privacidade deste meu cantinho e do alto da minha sabedoria de 36 anos vividos e de filha desejada e amada que sempre fui posso dizer com toda a certeza - não queria ser filha de uma mãe que não me quisesse com todas as forças do seu ser. Àquela senhora se tivesse respondido, só poderia dizer - homens há muitos, filhos é que não. E não explorando o assunto aqui, eu também percebo qualquer coisinha sobre amores imensos e pares perfeitos mesmo que em situações imperfeitas. Se há pessoa que é amada, bem amada e muito amada sou eu. E ainda assim já mais teria um filho com um homem que não quisesse ser pai, que não quisesse ter um filho comigo e que apenas cumprisse o frete, ou fizesse o favor. O primeiro requisito para ser um bom pai ou uma boa mãe é mesmo querer ser (mesmo quando não é planeado e nós percebemos que temos que fazer o melhor pelo ser que aí vem). Imagino o horror que será a vida daquele bebé e daquela criança ao sentir que a mãe o teve para agradar ao pai. Porque o amor se sente, e a falta dele também.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Testemunhas de Jeová

A minha mãe sempre alugou casas e eu sempre convivi com isso e com os inquilinos. Depois de ela falecer continuei eu esse trabalho. Já são muitos anos de experiência e muitos inquilinos. Aqui já tivemos inquilinos de quase todos os palop, brasileiros e até de leste. Mas de todos os que me têm calhado, os piores são os das testemunhas de jeová. São maus vizinhos, intriguistas, desequilibrados, querem sempre ter razão e encontram sempre alguma coisa para embirrar. Ora como isto não é o parlamento e não precisamos propriamente de andar a fazer oposição, porque somos oposição ou a chatear os outros não lhes vejo qualquer utilidade. Não se consegue ter uma conversa normal com nenhum deles e não devem nada à inteligência (se calhar por isso é que são testemunhas de jeová). Isto é um post muito aberto e pode ferir suscetibilidades. Mas acho que só podemos ter esta posição quando passamos pelas coisas, tudo o resto são preconceitos. Alugo casas a famílias de cabo verdianos que são barulhentos e têm montes de crianças, mas são humildes e sabem tratar com respeito o senhorio e os outros inquilinos (da minha experiência). De brasileiros que adoram fazer festa e churrasco, mas que pedem sempre autorização e deixam tudo limpo e imaculado depois da festa. Também te convidam e se não fores trazem sempre um prato com qualquer iguaria da festa. São os primeiros a ajudar os outros vizinhos em qualquer aflição, mudar uma lâmpada porque a velhinha não sobe ao escadote, carregar um móvel numa mudança da casa do lado ou caçar uma osga que entrou para a casa daquela mãe solteira que entrou em pânico (isto pela minha experiência). Os de leste são mais reservados mas muito protectores. Lembro-me que no tempo da minha mãe tivemos um inquilino da Ucrânia que face a uma ocupação indevida de outro inquilino e de ver a minha mãe numa posição de mais fragilidade, jogou uma porta ao chão ao pontapé e obrigou o outro sujeito a tirar de lá as tralhas que colocou sem autorização e a não levantar a voz à senhora que tinha idade para ser sua avô. Tinha uma atitude super protectora sem andar à procura de conflitos. E passados estes anos todos tenho uma testemunha de jeová que embirrou que não quer que a porta da rua esteja aberta 10 minutos depois das 23h para o meu cão ir à rua. O cão já tem 17 anos e não aguenta estar até às 7h da manhã sem fazer xixi. A bexiga já não dá... E isto e´algo tão simples que não se consegue fazer explicar àquela pessoa. Isso e o facto de que alugou uma casa e não o prédio... quando queremos dispor de todo o espaço ou pagamos por ele ou somos a madona!




Este até nem é daqueles que me dá vontade de lhe dar uns apertões. Mas pensei cá para mim - é tão burro e tão chato que o vou pôr a andar daqui com uma pinta daquelas. E ainda vou ficar a ganhar com isso. Só são precisos mais uns meses de paciência...

terça-feira, 3 de julho de 2018

It takes a village


Quem me conhece bem, sabe que detesto fazer festa de aniversário para mim. O meu dia ideal, é estar incontactável em boa companhia num sitio perdido no mapa. Se houver mojito e massagens à mistura é tudo quanto basta para estar feliz. Mas quando se tem um filho que faz meio ano no mesmo dia de aniversário da mãe, merece uma festa. Não é por mim, é por ele.


Porque eu tenho a perfeita noção de que é necessário criar uma estrutura de apoio para o educar. Como os ingleses dizem it takes a village to raise a child, e é mesmo verdade.


São precisos amigos.

São precisas memórias da mãe a comer uma fatia de bolo de aniversário enquanto ele bebe o biberão.


É preciso o avó e a prima.

E a avô com aquelas cantigas do gato larico.


E o tio e a tia.


Porque nem todos temos família. Porque muitos não têm uma boa família. E porque alguns não têm uma mãe que faça festa mesmo quando não gosta, porque sabe reconhecer que os interesses do filho estão em primeiro lugar.

segunda-feira, 2 de julho de 2018