terça-feira, 30 de abril de 2013

Coisas boas das férias

Esqueci o maravilhoso livro do Saramago em casa... tenho para mim que são partidas do meu subconsciente a trabalhar "bem" nas minhas costas. Custou-me horrores deixar O Memorial do Convento abandonado coitadinho! Lá terei que voltar a ele, mas não poderia passar 1 semana de férias sem livro. Aproveitei as promoções do continente, com descontos até 40% sobre o preço de editor e comprei um livro que muito desejava.
 
 
 
Fez boa companhia nas noites frias de Monção, mas também o levei comigo para o Hotel do Templo, no Bom Jesus de Braga, onde teve sempre uma optima vista para o monumento.


 
Foi um bom companheiro numa manhã no spa.


 
Sempre com vista para Braga. E mais uma vez, estou perdida de amores por mais este livro da Isabel Stilwell.

 
E depois como sou uma namorada muito fofinha, ganhei estes brincos em filigrana. Gosto deste hábito que criamos de cada vez que vamos de férias para o Minho, ter de presente uns brincos. No ano anterior foi em Guimarães, este ano em Braga e acho que no proximo, vou passear pelas ourivesarias de Viana do Castelo :-)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Estou neste estado

Depois de em menos de 15 dias ter que fazer novamente a mala para Monção. A ver se desta vez levo a roupa interior na quantidade certa e não me esqueço da escova de dentes ou do secador de cabelo...

sábado, 20 de abril de 2013

Desejosa por experimentar

E não os encontro em parte alguma!

O número 1 e o 4 deixam-me a salivar...
 

O principio do fim

É hoje que começo o desmame do prozac. Já fez 5 meses que a minha mãe morreu e o prozac tem sido uma ajudinha nestes primeiros tempos. Tenho tomado a dose minima, apenas de manhã, mas decidi que era altura de ir reduzindo até parar. Conto já não o tomar no final de Maio. Resta saber se sem o prozac me vou tornar numa criatura chata, paranoica e choramingas, mas não há nada como tentar.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Isto dos sonhos...

é coisa com que lido mal. Raras vezes alguém me ouve dizer que tenho o sonho de um dia... fazer isto ou aquilo, ir aqui ou ali. Para mim existem projectos e objectivos a serem realizados, porque esses sim quando os passamos à pratica pudemos atingir. Sonho é matéria etérea, não é palpavel não está ali ao nosso alcance. E na realidade qualquer sonho transformado em projecto é mais plausivel de alcançar do que deixar nas mãos do destino. Isto tudo para dizer que esta historia de renovar os dois quartos tem sido o meu projecto, por vezes com um bocadinho mais de ajuda que outras, mas é o meu projecto. E é frustrante perceber que quando estamos quase lá a chegar... vem 500 euros e IMI para pagar. Com esse valor eu terminava o quarto e ainda sobrava. Mas como não é um sonho mas um projecto em execução, pode demorar mais tempo mas estará feito. Data limite? O dia do meu aniversário.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Em casa - No Alentejo

Aqui é casa no Alentejo. Um monte isolado, sem qualquer vizinho em volta por vários kms.



A única companhia, são os cães e gatos, as vacas e os tractores. O barquinho ali espera por melhores dias para ir passear para o Alqueva.



Numa casa em que durante o inverno toda a noite a salamandra está acesa.



Onde encontro os pratos que a Tia - Avô pintou e que eu ajudei a colocar para decorar o escaparate da sala de serviço.



Este é o nosso quarto sempre que cá ficamos. Mais alentejano do que isto é dificil...



Aqui é a minha casa no Alentejo!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sobre o Cirque du Soleil

Este ano foi ligeiramente diferente. Houve muita confusão na marcação dos bilhetes e de uma 6f à noite passamos a ir num sábado à tarde. De um balcão 1 a 55 euros passamos para um balcão 0 sector 2 a 79 euros. Verdade seja dita que se fica muito proximo dos artistas e que o espectaculo visto dali causa outra sensação. Não pude tirar fotos porque não é permitido e os seguranças estão mesmo junto a barreira daquele local e qualquer movimento nosso é notado.
Aquilo que reparei - o pavilhão estava cheio, nem um lugar vago. Eu fui por acidente para aquela bancada e porque a madrinha ofereceu os bilhetes, porque na realidade a discrepância de valores entre os 55 euros e os 79 euros seria dificil de suportar por mim neste momento. Pensei que cada vez mais temos que escolher como gastamos o nosso dinheiro, mas a verdade é que aquele sector estava completo, principalmente por casais com filhos... gluupp... Terei eu dinheiro para dar 200 euros numa tarde para irmos em familia com o nosso filho ao cirque du solei?
Quando saímos do pavilhão atlântico fomos ao Centro Comercial Vasco da Gama (que parecia um terminal de comboios de tanta gente aos empurrões), para comer um gelado. Só havia haagen dazs. Resultado? 10 euros para dois gelados, um bocadinho caro para um lanche em tempos de crise. Vim para casa a pensar naquilo que vou conseguir proporcionar a uma criança - se - e quando - a tiver, se até para mim tenho dificuldade em fazer um programinha destes nos tempos que correm.
 
 
 

 

 
 
Quanto ao Cirque du Solei? Irrepreensivel como sempre. Continuo a dizer que é o meu espectaculo de eleição todos os anos, e enquanto puder ir assim o farei.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

As leituras

Tal como já esperava eu e O Memorial do Convento estamos num impasse. Juro que não é de proposito, mas já é o 3º dia que me esqueço de o trazer para o trabalho, para ler nos intervalos. Ainda ando incomodada com a historia dos percevejos no colchão e da rainha não se mexer do lugar para acomodar o esperma nela. Continuo a debater-me com a sua escrita, não pela pouca pontuação, mas por palavras a mais para explicar uma historia simples. É que quando falamos de sentimentos, de filosofia ou espiritualidade as palavras nunca são demais, mas para contar uma história, por vezes quanto mais acrescentamos, mais complicamos.
Resumindo, esta leitura vai devagar, devagarinho.
 
 

domingo, 14 de abril de 2013

A necessidade é a mãe de todos os engenhos

Sempre disse que não sou pessoa habilidosa para trabalhos manuais. Sei coser botões, marcar e fazer bainhas desde que não tenha que cortar e pouco mais que isso. Nada de bordados nem rendas nem apliques. Na cozinha safo-me muito bem, posso até dizer que sou boa cozinheira, mas não tenho muita paciência para os doces. Nos projectos de casa, sou optima a arquitectar projectos, para que depois os outros os façam...
Desta vez era necessário fazer um quarto novo com um orçamento reduzido. Se há coisa em que eu sou boa é em fazer contas e economia domestica. Olhei para o que lá tinha e percebi logo que não havia dinheiro para comprar novo, por isso vá de reciclar.
 
 
 
 
Tinta acrilica aquosa cor creme aprox 12 euros, verniz aquoso aprox 14 euros, ambos no Leroy Merlim. Puxadores em porcelana da Zara Home. Cada duo 3.99 euros (prenda de páscoa da madrinha). O móvel já está lixado, visto que ofereci ao pai uma lixadeira electrica, e depois de pintado cada lixa para fazer a patine custa cerca de 0,29 centimos.


 
 
De resto é colocar mãos á obra e fazer. O pai lixou o camiseiro e eu pintei e fiz a patine. Ele colocou os puxadores e aplicamos o verniz mate para terminar.
 

 
 
Dizem que filho de peixe sabe nadar, e a minha mãe fazia pinturas decorativas na fundação Ricardo Espirito Santos, para lá de maravilhosas! Sempre achei que não tinha jeito para estas coisas, mas a verdade é que a necessidade aguça o engenho e saí-me melhor do que tinha pensado. Já tenho aqui uma actividade alternativa e que me dá gosto fazer, a restauração de moveis.

Isto era o que eu devia estar a fazer

Nada!
Fico preocupada quando percebo que começo a pensar como a minha mãe sobre  uma série de assuntos e de pessoas. Tendo em conta a vida que teve isto não é nada bom. Se calhar ela até tinha razão, um fundamento expressado de forma exagerada mas ainda assim certa. Falta-me um bocado de egoismo. Falta-me a coragem para chegar a casa e dizer - não quero saber de nada! Vou dormir e os outros que decidam o que são as refeições, que organizem a casa, que tratem de si, sinto-me completamente incapaz para o fazer!
Sinto-me sozinha e incompreendida nos esforços que faço. Sinto-me uma idiota por abdicar de mim e das coisas que eu gosto em prol de um projecto para dois, que quando corre mal por culpa dos outros nem me é permitido criticar. Sinto-me cansada de puxar a carroça sozinha. Acuso falta de apoio, de interesse de orientação. Estou cansada, muito cansada. Apetece-me chegar a casa e ir para a cama chorar e adormecer cansada por o fazer. Apetece-me deixar tudo como está, dar um murro na mesa e dizer - Não quero mais saber!
 
 

sábado, 13 de abril de 2013

Mais uma vez em Portugal

E desde que vi o espectáculo Alegria, ficou a promessa de os voltar a ver sempre cá viessem.
É hoje!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Com a Primavera nas mãos

Só mesmo nas mãos, que com um tempo destes não dá para mais...




Verniz de uma marca do leste da Europa, da qual não sei dizer o nome, mas que apenas dura 3 dias nas minha unhas, e flores do Monte de Negaça em Torre de Coelheiros.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Adoro as 6f

Mesmo quando elas são ás 4f, que isto para quem tem folgas rotativas é muito relativo. Tinha planeado o miminho de Páscoa da madrinha, para a semana anterior, mas tudo mudou quando fomos para Monção para o funeral da avô do meu fofinho. Não esqueci a surpresa para a madrinha e mudei a data para irmos hoje as duas para Cascais fazer uma massagem de aromoterapia e depois um lanche ajantarado junto da lareira do Moinho D.Quixote. Por isso sim, para mim hoje é 6f!


terça-feira, 9 de abril de 2013

Em casa - No Minho

Em Monção, casa é aqui...
Tão diferente do Alentejo.


 
 
Cozinha rustica com fogão e forno a lenha. Ás 8h a padeira passa na aldeia e cada casa vai buscar o pão que encomendou. Aqui o pão é chamado a peça, e é este que está em cima da bancada á nossa espera. Os pequenos almoços são tomados com tempo e em quantidade. Aliás, no Minho todos comem em quantidade, as refeições são fartas, á base de carne e muitos acompanhamentos.
 
 
 
 
Na cozinha existe sempre movimento, sempre panelas ao lume, alguém a comer ou gatos a tentar entrar para ver o que lhes calha em sorte.
 

 
 
É também altura de barrar o presunto com vinagre, colorau e pimenta, para que possa secar ao sol, sem que as moscas lhe cheguem.
 

 
 
Os almoços em familia são sempre com muita gente á mesa e papinha que nunca mais tem fim.
 

 
 
E aqui é o nosso quarto. Muito grande, muito frio de inverno (sempre com aquecedor ligado e saquinho de sementes aquecido no microondas antes de ir para a cama). O tecto é de madeira, a mobilia antiga e mesmo com as janelas fechadas, ouvimos o som da água a correr pelos riachos e a criação que nos acorda logo de manhã, mas que nem por isso nos faz sair da cama antes das 10h.
 
Aqui, é casa... no Minho.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Brincar ás bolinhas

Chegou o borilador que encomendei pelo catálogo. Acho que nos vamos divertir cá por casa a fazer bonecos nas minhas unhas!

domingo, 7 de abril de 2013

Ursa Susana

É mais ou menos assim que me sinto... como a ursa Sónia do Madagáscar. Devia já ter ido arranjar as sobrancelhas e fazer a depilação na semana passada, mas com os acontecimentos inesperados tive que ir para Monção, mesmo felpuda. Ontem lá liguei em desespero á minha esteticista a pedir para me atender hoje por especial favor. Ela que é uma querida vai de proposito ao final do dia abrir o gabinete só para mim. O meu estado de ursa está por horas...
 
 
 
 
Só falta mesmo o triciclo para estarmos iguais...

sábado, 6 de abril de 2013

Dias de Luto

Depois de uma Páscoa passada no Alentejo, voltamos domingo á noite e tudo parecia normal por estes lados. Fomos trabalhar na 2f e foi com esta cara que fiquei quando sr Fofinho telefona a dizer que a avô tinha falecido.
 
 
Assim de um momento para o outro, caiu morta em casa. Vá de largar tudo e correr para casa dos meus sogros. Chego e ainda está a policia em casa e a carrinha do inem a sair. Foi uma confusão. O choque, o desespero, a surpresa, mas também a logistica de organizar tudo com a funerária por forma a conseguir velar e sepultar a avô na sua terra. Malas feitas a correr, refeições compradas no último minuto, eu que nunca esqueço nada para uma viagem desta vez levei cuecas a mais e meias a menos, esqueci a escova de dentes. Fizemos a viagem numa noite de temporal, com muita chuva e trovoada, divididos em dois carros. Chegamos ás 3.30h da madrugada, meios dopados de sono de emoções de lagrimas e alguns de calmantes. Agora estamos de volta e vamos tentar acomodar nos nossos corações a perda e as emoções vividas nestes dias.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Lá em liliput somos todos assim

E a tara que eu tenho por espelhos Art Deco? Era um por divisão da casa, até na despensa colocava um destes....

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Uma segunda oportunidade

Li o Memorial do Convento durante a minha adolescência. Confesso que foi o único livro que li do Saramago. Não gostei. Talvez fosse da idade, mas a escrita dele não me era confortavel. Desta vez como foi mais um dos eleitos no clube de leitura pensei em dar uma 2º oportunidade, afinal durante 10 anos tentei ler A Insustentável Leveza do Ser e não passava do1º capitulo. O ano passado li o livro com imenso gosto. Os livros são os mesmos, nós é que mudamos. Vou ficar a saber se mudei o suficiente para gostar da escrita de Saramago, ou se é uma incompatibilidade eterna.
 
 
 

Obrigatório este mês

Sair do carro todas as manhãs com os lábios pintados!


O facto de hoje ser dia das mentiras é mera coincidência!