quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Doar Sangue

Ontém foi dia de fazer a minha dádiva de sangue. Pela primeira vez fui ao serviço de sangue do Hospital Garcia de Horta e se tivesse sido a primeira vez nunca me tinha tornado dadora nem tão cedo voltava lá.
A verdade é que a equipa do serviço de sangue do Hospital de São José onde já dei sangue 4 vezes é fantásticos. São simpaticos, atentos, super profissionais, dão todas as explicações e mais algumas e acompanham o dador desde o primeiro momento.
No Hospital Garcia de Horta fui completamente ignorada. O técnico que me fez o teste de hemoglobina escavacou literalmente o meu dedo e ainda hoje me doi. Quando foi altura de me sentar na cadeira de dador, não tiveram o cuidado de a ajustar a meu gosto e ficou como estava, colocaram o garrote, felizmente apanharam a veia à primeira e depois deixaram-me ali a olhar para a tv, enquanto cantava o Quim Barreiros. Perguntaram apenas 1 vez se estava tudo bem, e não foram vêr a velocidade a que estava a correr a dádiva deixando o garrote até a máquina apitar sem qualquer necessidade. Depois de tirarem a agulha fiquei a pressionar a veia com um algodão e voltaram a esquecer que eu lá estava. Foi a auxiliar que foi verificar se a veia já estava estanque, que me colocou o penso e perguntou o que queria beber ou comer. E todo este mau serviço porquê? Porque as senhoras enfermeiras estavam a discutir a marcação de férias e a falar mal de uma colega ausente. Todos estes assuntos pessoais e pouco profissionais para serem tidos frente aos dadores eram mais importantes que a assistência a quem lá estava.
Doar sangue? Sim, voltarei a doar, mas sempre no hospital São José. Aprendi a lição que ser tratado de forma profissional e cordial não é para todos nem em todos os hospitais, mesmo quando estamos a prestar um serviço público em troca de coisa alguma.




quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Passo a vida a sonhar ctg...

Passei na Parfois e um anel, uns brincos, uma pulseira e uma mochila da nova colecção ficaram debaixo de olho

Depois passei na H&M e pensei que estes sapatos azuis são iguais a um blusão que já tenho e iam combinar bem. Os sapatos de tom nude são sempre uma boca compra e a camisola com tachas é tão gira que não sei compre a branca se a verde.





Depois pensei, afinal eu já não sou bem a mulher que olhava para estas coisas e as comprava. Agora passo a vida a sonhar com chão flutuante cinzento. Será que é este mês que o compro? Mais alguma multa ou avaria que me estrague o orçamento?


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Um dia na Golegã

Não é o destino favorito de muitos fora da época da feira do cavalo, que na realidade transforma completamente aquelas ruas. Embora goste muito de ir à Golegã na altura do São Martinho, este local é sempre encantador em qualquer época do ano, principalmente para quem procura descansar, comer e beber bem a 1.30h de Lisboa.

Aqui fica um bocadinho da nossa Golegã!


O pormenor do ferro e a alusão ao cavalo em todas as ruas.



Igreja de Nossa Sra da Conceição



Estátua em honra a Manuel dos Santos.



Para muitos não é uma referência, mas para mim que sou sobrinha de toureiro diz-me muito.



Encontramos a  obra do artista local Martins Correia, até mesmo no Hotel Lusitano onde ficamos alojados.



E quando se está na Golegã o que mais se encontra a qualquer hora do dia é isto...



Antigo mercado transformado agora num pequeno centro comercial aberto.



E quando se trata de comer e beber bem as ofertas são muitas. Nós jantamos no restaurante do Hotel Lusitano que tem uma cozinha maravilhosa, mas no dia seguinte optamos pelo mais típico e fomos almoçar ao café central da Golegã. Entradas, ice tea e Coca Cola (porque não bebemos bebidas alcólicas ao almoço), bife á central, sobremesa e cafés. As doses eram generosas, a comida de qualidade, o serviço impecavel  e o almoço ficou por menos de 30 euros.É uma boa sugestão.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Coisas do Demo

Desde que mudei de local de trabalho que me tornei cliente semi-frequente da Padaria Portuguesa da Av. da Igreja. E o que é que isto significa?
2 palmieres cobertos por semana e de vez em quando uns pães de deus para um brunch em dia de folga. Ainda poderia dizer que iria desviar-me daquele caminho e ir tomar café a outro sitio, mas nos dias em que isso acontece é porque de manhã sr fofinho já me trouxe um croissant do café brasil. Vou ficar um pote!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Nunca o mês de Fevereiro me pareceu tão longo

Foi a mudança do local de trabalho.
Foi o passar a viver junto.
A rinite alérgica que me atacou e ter que tomar xysal todos os dias deixa-me apardalada.
Foi o espelho do roupeiro do quarto de vestir que se partiu.
Foi uma multa de 120 euros que paguei a psp.
Foi o arranjo do carro que custou mais 50 euros que o previsto.




                                       Mas quando é que termina este mês e esta fase?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Verniz e flores

As minhas unhas andam quebradiças e irregulares. Diz que é dos disturbios emocionais. Até pode ser, mas eu que sempre me considerei uma desiquilibrada emocional resolvi reforçar nas vitaminas, porque emocionalmente instavel sempre fui e só agora é que as minhas unhas acusam esse mal.
Estiveram um mês a repouso e vitaminas e vão ter outro mês de pousio, mais ou menos como se faz na agricultura a ver se "adubam" melhor e crescem mais fortes. Ainda assim, por esta semana, embora ainda muito curtas, andaram pintadas porque a ocasião assim o pedia.


Combinação verniz cor vinho tinto da colorama, com as flores do Convento de Cristo em Tomar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A novidade de que todos falam

Experimenta a Wishlet !

Já fiz a minha. Eis alguns dos exemplos:













Coeficiente de vetustez

Passo a explicar - O coeficiente de vetustez (Cv) é função do número inteiro de anos decorridos desde a data de emissão da licença de utilização, quando exista, ou da data da conclusão das obras de edificação.

Então Susana que fizeste tu de útil e interessante na única folga desta semana?

4 emails para as finanças a solicitar a rectificação do valor patrimonial atribuido a algumas das minhas casas tendo em conta a equação elaborada pelas finanças nas quais refuto o coeficiente de vetustez e o coeficiente de conforto. Parece bizarro? Efectivamente é. Não teria por mero acaso melhores coisas que fazer? Sim, um sem número delas.

E há bem poucos dias nem sabia o que isto era nem como o fazer. Parece que por algum estranho motivo consigo atrair para a minha vida uma série de senhores que podendo ser "catalogados em géneros" iriam pertencer ao de director geral. E uma vez director geral, para sempre director geral. Por norma, mesmo que já não estejam no exercicio dessa função, o seu porte, a sua linguagem e a sua forma de estar mantém-se sempre a mesma. Ah, bem como o particular interesse (que admito que não tem que ser fisico) por esta bela criatura que sou eu.

Assim no inicio do mês e logo no dia em que os meus sogros foram almoçar lá a casa, bate à porta um antigo director (para não nomear nomes) de uma das grandes empresas de transportes públicos e parceria com rede energética do nosso país.
Não vem ao caso a forma como nos conhecemos, mas posso dizer que o meu pai o foi buscar á porta das escadas e o encaminhou para nossa casa.
Depois das habituais frases de cortesia de quem recebe e de quem é recebido a primeira coisa que me diz é o seguinte: Fico grato por constatar que a Susana também não tem predilecção por ambientes de café e que torna qualquer conversa mais agradavel ao decidir receber em casa, como qualquer senhora de bom senso o faria. Há muitos anos que cá não entrava, vejo que a decoração esta diferente, talvez um pouco mais a seu gosto não? Devo dizer que a casa esta soberba.

E esta é a parte em que eu estou a rejubilar porque me encanta gente que fala assim, cheia de tiques e toques, quando bem lá por dentro está outra coisa bem diferente.

Já deliciada com esta introdução ( e enquanto ouvia os passos da minha sogra e da minha madrinha pelo corredor, tentando perceber quem estava na sala de visitas e sobre o que era a conversa), não tive outra alternativa se não dizer. Apraz-me saber que gosta do ambiente, contudo penso que não foi para falar sobre decoração que cá veio.... com um pequeno sorriso. Aceita um café?

E assim fomos directos ao assunto, porque ter uns lindos olhos verdes ajuda em qualquer circunstância, mas só por si não resolvem negócios.

Veio então a pergunta: o que é que a Susana sabe sobre as novas leis de arrendamento? É que prometi a sua falecida mãe que a iria ajudar nesta fase. Devo confessar que sou um homem de hábitos e de estranhos prazeres. Além da leitura diária dos jornais de economia enquanto tomo o pequeno almoço, logo de seguida dedico 1h do meu dia a pesquisar sobre as novas leis que são publicadas em diário da república. Ajuda ao meu trabalho...

E foi assim que passamos 3h entre o escritorio e a sala de visitas com este senhor e explicar-me como deveria preceder face ás novas alterações de renda e de impostos. Aquilo que deveria consultar e a melhor forma de abordar os assuntos. Os sites na internet onde poderia ir buscar informação e como deveria fazer para evitar que o estado me roubasse descaradamente. Fui uma boa pupila, tal como este género de criatura aprecia e ele também foi atento ao enviar uma comunicação por carta atravês da irmã (podia fazer o mesmo por email, mas depois lá se ia a patine de que tanto gosta) a questionar se já tinha feito a minha refutação ao chefe das finanças em questão e a relembrar que dispunha de 30 dias para o fazer.

Depois de tudo isto só me resta dizer... Ele há com cada um na minha vida! O mãezinha... este que me enviaste é a cereja em cima do bolo, nunca perdeste o teu sentido de humor, mesmo já não estando neste espaço físico.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

2 anos de Fofinhos

Fizemos 2 anos de aniversário! Os últimos dias serviram para comemorar o dia dos namorados e os 2 anos de namoro, visto que tivemos as folgas a meio da semana. O local eleito foi o Hotel Lusitano na Golegã, e que óptima escolha se revelou! Super atenciosos no check in, trouxeram chá enquanto preenchia o impresso de acesso, fizeram uma visita guiada ás instalações do hotel antes de nos levarem até ao quarto que era lindo! Ainda assim por causa das minhas manias de só gostar de dormir com o  Fofinho em camas de casal, tiveram que nos colocar numa suite que são as únicas com cama de matrimonio. É logo uma king size de dossel, mas aquando da reserva fui muito clara quanto ao tipo de cama que pretendia. Não houve qualquer problema em trocarem as acomodações e assim viemos parar a esta suite lindissima!









O restaurante do hotel onde inauguramos o menu de São Valentim, visto que o nosso jantar de namorados foi na noite de 13 de Fevereiro. A saber:
Shot de Manga
Camarão tigre grelhado com fruta flambeada
Lombo de porco preto com strudel de maçã e batatas salteadas
Queque de chocolate quente e mirtilos com gelado de baunilha



Infelizmente não existem imagens do repasto porque nessa noite só houve olhos um para o outro, nada de perder tempo a fotografar papinhas.



A bar e sala de estar onde entre um chá ou um café se podem apreciar as quadros do artista local Martins Correia.

O Hotel Lusitano vai ficar no top das nosas preferências, tal como no ano anterior por esta data o Convento de São Saturnino ficou.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Das necessidades de casa um, cada um sabe

E agora dou-me conta que em vez de maquilhagem, roupa ou sapatos, o artigo que mais falta me faz neste momento é uma batedeira electrica.
E o pior é que é uma daquelas coisas que não se pede de prenda a niguém porque na realidade nenhuma mulher quer que lhe ofereçam electrodomésticos, se não, num aniversário ou num natal qualquer acham que uma torradeira é uma prenda válida. Deixamos de ser vistas como mulher e passamos a ser vistas como dona de casa. Somente, dona de casa.



sábado, 16 de fevereiro de 2013

Das palavras que acompanham a minha sombra nestes últimos dias

Eu


Florbela Espanca


Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Cá em casa não existe um closet

Sempre existiu um quarto de vestir, e agora que passamos a viver juntos foi a primeira divisão a ser renovada. Está quase, mais 15 dias e fica pronto, mais ou menos como eu imaginei, porque ficam a faltar umas andorinhas bordalo pinheiro que quero ir á fábrica das Caldas da Rainha buscar. Pormenores de decoração...
De resto para mim existem dois tipos de closets:

1- a bagunça total, tudo exposto ao pô e nada se encontra!





Este género de closet dá a sensação que acabei de entrar num alfaiate ou retrosaria.





E isto é a a ideia de um quarto de vestir. As peças estão cobertas e resguardadas, o sitio é harmonioso, bem decorado e confortavél. Pode ser feito num quarto de passagem para outra divisão e deve visar essencialmente a arrumação sem se descuidar a estética do espaço. Estes sim, são quartos de vestir.





quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As folgas de São Valentim

Este ano o casal Fofinho tem folga dia 13 e 14 de Fevereiro. Não que dê particular importância á data, mas o certo é que nesta altura surgem promoções e programinhas muito giros para fazer a dois. Como no dia 18 de Fevereiro estamos ambos a trabalhar e não pudemos fazer nada de especial nesse dia para celebrar os dois anos de namoro, aproveitei as folgas desta semana para irmos passear para Tomar e descansar na Golegã. Por estranhas circunstâncias da vida só conheço o Convento de Cristo á noite, pelo que vai ser bom fazer a visita de dia. E depois estou ansiosa por me entregar nas mãos dos terapeutas do puro spa no hotel lusitano onde vamos ficar e puder fazer a experiência da cápsula de flutução, que basicamente atravês da privação sensorial , da ausência de gravidade e da noção do peso do nosso corpo nos permite em 1h recuperar e descansar o equivalente a 6h de sono. Ah e eu estou a precisar tanto de descansar...









                           


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pantufas nas orelhas

Em Dezembro tive a primeira e única ótite. Tinha iniciado o ginásio à pouco tempo e não percebi que o frio que apanhava quando saía de lá com o cabelo ainda húmido e os ouvidos mal resguardados podia acabar em ótite.
Assim numa ida à primark resolvi comprar uns tapa orelhas. Na verdade não sei o nome deles, prefiro chamar pantufas para as orelhas), por forma a colocar quando saísse do ginásio e puder fazer o percursso até ao carro sem apanhar nem vento nem frio. De inicio ainda andei por lá com uns tapa orelhas com bonecos, uns pandas, uns mochos, mas era só para brincar. Acabei por comprar umas pantutinhas cor creme, discretas e com pouco pelo. Quentinhas e baratas. Ainda assim houve conversa para uma série de dias. Sr Fofinho questionou o ridiculo da situação de andar com uns tampões de pelo na rua quando era coisa de criança. A situação piorou quando uma amiga nos contou que a filha de 5 anos tinha umas pantufas de orelhas iguais ás minhas. Passado umas semanas a coisa acalmou e percebeu que as usava pouco tempo e mesmo para me proteger naquele trajecto pelo que desistiu da ideia de tentar que eu as deixasse ficar em casa.
Hoje vem uma colega trabalhar com uns tapa orelhas ainda maiores que os meus. Da mesma cor mas mais felpudos e não os tirou grande parte da manhã. Era vêr as outras meninas a dizer que eram muito giros e que também gostavam de usar uns. Acho que depois disto nunca mais questionar as minhas pantufas de orelhas e se o fizer, compro umas destas só de birra!!!


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Swatch dia dos Namorados

Pela primeira vez gosto do relógio que a swatch lança para o dia de São Valentim.
Até a caixa é gira!



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Aquilo porque todas nós passamos

Existem momentos em que nos sentimos mesmo desesperadas. A palavra que não foi bem dita magoa, o olhar que não era aquele que esperavamos, deixa-nos num estado lastimável. E o pior disso tudo é o sentimento de culpa. Sim, porque nos fazem acreditar, ou dão pelo menos uma boa ajuda na ideia de que não somos bons o suficiente. De que fazemos tudo errado, que se correu mal a culpa é nossa. Ás vezes até é, não estou a particularizar nenhuma situação em concreto, mas muitas vezes somos nós que vivemos de ilusões, que acreditamos naquilo que queremos porque é mais fácil e que permitimos os abusos psicológicos exercidos, até acreditarmos que os outros é que têm razão e não valemos nada. Ás vezes temos a sorte de ter alguém mais velho e experiente que nos diz: Não fiques assim, eu também já passei pelo mesmo e dei a volta á situação. Quando nos dizem isso pudemos pensar - com o mal dos outros posso eu bem, ou então - ela de certeza que não passou pelo mesmo do que eu, é uma mulher tão forte, equilibrada, feliz. Acreditem quando vos digo que todas nós já passamos pelo mesmo. Um chamava-se manuel e o outro luis, um vivia em Queluz e o outro em Lousada, mas o efeito dá sempre o mesmo. Quando nós amamos mais o outro do que nós mesmos não amamos bem ninguém e tudo nos acontece porque tudo nós permitimos. E pensam vocês, está esta aqui a dar palestras para quê? Nem conta nada de vergonhoso, ou concreto com que nos possamos comparar! Pois bem, tempos houve em que tive um amor tão doentio que essa pessoa me chegou a dizer que o devia olhar com os mesmos olhos que olhava para todas as pessoas... - Sabes Susana, não deves olhar para mim como um Deus, sou como os outros homens, também vou a casa de banho como qualquer outro. Por este teor da conversa já dá para perceber como era patética a relação que criei. Por isso sim, passei por lá. Chorava de cada vez que me voltava costas, era a mais infeliz das mulheres sempre que ficava meses sem nada me dizer. E sim, também passei pela fase em que achava que ia ficar para tia e viver com 5 gatos em casa. Tudo isso passou. Porque tive quem me tenha mostrado que também já pisou os mesmos terrenos que eu pisei e se soube valer. Na realidade temos que nos bastar a nós próprios. Com boa companhia tudo é melhor, mas somos nós que nos fazemos felizes, ao acreditar em quem somos, no potêncial que temos, nas coisas boas que pudemos fazer. Damos muitos tropeços na vida, porque passamos o tempo a fazer planos para o futuro e esquecemos que a vida já tem planos para nós. Há dois anos estava eu a negar uma candidatura aceite para fazer estágio na Noruega e depois trabalhar dois anos numa ONG na Índia e em Moçambique. Porque na altura do desespero achei que fugir daqui e ajudar os outros era a única solução, quando não parei para pensar que primeiro teria que me ajudar a mim própria a ser o melhor que sou. Fugir nunca é solução. Como hoje fui relembrada que tanta gente lê este blog e tanta ajuda tem vindo daqui, espero que estas palavras consigam chegar á pessoa que está prestes a cometer o mesmo erro que eu e todas as outras já cometemos. Aos 23 anos era mestre na asneira e aos 26 ainda não tinha melhorado a arte do disparate. É a errar que se aprende, mas já que não vivemos tempo suficiente para pudermos cometer todos os erros, bem que pudemos aprender com os dos outros.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Querido mudei de loja

Quando era só eu, permitia certos caprichos e tinha outras prioridades. Agora que o entusiasmo é arranjar a casa para a tornar num lar para os dois, troquei uma destas camisolas que vi na zara por uma lata de tinta, fita isolante e um tapete para a porta de entrada.
Isto é o que se chama uma troca da Zara para o Leroy Merlin.


PS: alguém me explica porque é que a modelo da zara tem este ar escaganifobético e coloca os pés para dentro? Andei eu tantos anos a usar botas ortopédicas para corrigir o andar e afinal se fosse para ser modelo tinha sido dinheiro mal gasto...