quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O meu aroma...
Ontém quando cheguei à empresa após 1 mês e meio de ausência, ouvi logo vozes no piso em que trabalho. Quando se abriu a porta do elevador estavam lá duas colegas a picar o ponto e a primeira coisa que ouvi além de bem vinda de volta foi isto - Soube logo que eras tu. Senti o cheiro doce que deixas ficar no elevador quando sais, e pelos sitios onde passas. Já tinha saudades tuas. Fui dar beijinhos a todos os colegas e entretanto reparei que aquela senhorita que me sentiu o cheiro logo de manhã estava a acabar de sair da casa de banho já com a maquilhagem posta. Sorriu e disse, basta tu voltares para eu ter mais vontade de ser mulher e de me arranjar. É bom quando provocamos estes sentimentos ás pessoas e quando sentimos o quanto é real a falta que ás vzs lhes fazemos mesmo quando elas não o dizem. Quanto ao meu aroma, confesso que tenho dezenas de perfumes, uns de dia, outros de noite, um para cada estação, alguns que uso só com certas pessoas, lugares ou ocasiões, por exemplo uma das cidades a que vou com frequência é Paris e lá só uso Allure da Chanel, porque foi o perfume que a minha amiga que lá vive me ofereceu a primeira vez que lá estive. Se for uma noite glamorosa, quente, sofisticada, preciso de me sentir poderosa então uso Opium da YSL, há mais de 15 anos que tenho sempre um frasco desse perfume. De qualquer forma os perfumes por muito iguais que sejam ficam muito diferentes na pele de cada um. O meu aroma é o de amendoas esmagadas com cristais de açucar e o perfume pode ser qualquer um conforme a circunstância. Lembrei-me de uma noite em Cascais em que falava sobre o meu aroma e essa pessoa me disse - estou tão apanhado por ti (acho que queria dizer apaixonado, mas sempre teve uma certa dificuldade com esse tipo de palavras) que bem podias cheirar a sopa da rabo de boi que eu nem ia notar. A sorte é que temos um sentido de humor muito semelhante e eu realmente não cheiro a sopa de rabo de boi, se não ele iria notar :-)
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2 comentários:
Vejo que a forma está volta, e isso vê-se na forma como escreves, confesso. Sorri quando li que motivas as outras pessoas a sentirem-se melhores consigo próprio. Isso é um dom, continua... bem hajas.
António Barata
Obrigada meu doce. Sei que estive uns tempos afastada de ti e da nossa amizade, mas não foi por mal ou por algo que tenhas feito. Simplesmente estava destroçada e não podia dar aos outros o amor o carinho e a atenção que já não sentia dentro de mim. E sim, acho que tens razão, o meu dom é ser livre para fazer o bem. Vou continuar. Ainda bem que tu também continuas desse lado. Amigos como tu fazem sempre falta e nunca, mas nunca são substituidos.
Beijinhos no coração
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