domingo, 31 de julho de 2011

O rol das lamentações

Resumo:
4 máquinas de roupa feitas
toda a roupa que estava seca foi arrumada
cama feita de lavado
quarto limpo
escritorio limpo
casa de banho limpa

E depois de tudo isto as unhas ainda estão impecáveis.
Agora vem a parte do miminho dps de tanto trabaho.
2 coisas que eu adoro no verão, isto
e isto,

Grande concerto

Apesar de ser um concerto gratuito e dado num espaço como a praça do comercio, veleu muito a pena tal como o do ano passado já tinha valido. Contudo a Joss Stone é muito mais simpatica. Dócil e amorosa com o publico e ainda por cima convidou a Sara Tavares para um dueto. Um must!

sábado, 30 de julho de 2011

Joss Stone - Right To Be Wrong


Hoje é a noite do concerto da Joss Stone! Mais um que não perco :-)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Raios partam o tempo

Parece que domingo já chove e as temperaturas durante a próxima semana vão baixar! E eu sem usar os meus vestidinhos de verão. Vou aproveitar o pouco calor que ainda há esta noite para vestir roupa de boneca!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Posso bem habituar-me a esta vida...

Sair do trabalho e ir tomar um café com um amigo, para passado 1h estar num bar de praia a beber mojitos e morangoscas com outro amigo até esta hora. Rica vida de verão a minha!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Da curiosidade doentia

Vamos imaginar que tenho um namorado. Pode ser qualquer pessoa. Não tem que ser alguém que trabalhe cmg, ou que os outros conheçam. Podem conhecer se um dia for importante para mim que os meus amigos estejam com ele e saibam quem é. O que realmente importa é que eu esteja bem e feliz. Mas não saber quem é faz mal a muita gente. A gente que não interessa a ninguém. Não bastaria ficarem felizes por mim e ponto final? Mas descobrir quem poderá ser o meu namorado está a tornar-se algo doentio. Tenho os meus amigos todos os dias a dizerem que pessoa x ou y lhes foi perguntar se eles sabiam quem é, ou se é este ou aquele. Até já devem existir apostas. Em primeiro lugar que raio de ideia se lhes meteu na cabeça que tem que ser alguém com quem trabalho? Nos quase 4 anos em que estou naquela empresa, tive dois namorados e nenhum era meu colega. Porque é que agora haveria de ser? E depois, acham mesmo que os meus amigos iriam contar quem é? Eles próprios podem não saber e se sabem, por algum motivo é (provavelmente confiança neles), se não seriam apenas colegas. Mas aquelas alminhas pensam mesmo que alguém ia comentar a minha vida com elas?
O que me perturba é este interesse morbido pela vida dos outros! Alguém que tem programinhas combinados com os seus amigos, que tem planos, que tem sonhos, que faz coisas diferentes todos os dias, é porque foi essa a vida que escolheu para si. Realmente eu não me casei entre os 20 e os 30 anos como a maioria, não tenho a responsabilidade de criar um filho, posso fazer apenas aquilo que me apetece. Mas eu escolhi esta vida para mim, tal como elas escolheram a delas. Que culpa tenho eu que se sintam frustradas com as conversas de supermercado, os vizinhos e dizer mal da sogra? Foi a vida pela qual num dado momento optaram e cada um tem os seus horizontes. Agora não precisam de se alimentar da minha vida, para se sentirem vivas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sei isto desde muito cedo

Era ainda uma criança quando a minha mãe me disse algo parecido, algo como -o único momento em que estamos verdadeiramente acompanhados é quando nascemos, porque a partir dai o percurso é feito sozinho e nem mesmo na altura da morte sabemos se vai lá estar alguém. Saber disto tão cedo fez com que consiga lidar bem com a solidão, a solidão verdadeira que existe em todas as coisas e na nossa vida também. Ás vezes encontramos companhia para o caminho. Não para todo o caminho, mas para alguns troços. Existem rectas interminaveis e que nos matam de tédio, e nessa altura sabe bem ter alguém para caminhar ao nosso lado. Também nos sentimos mais seguros quando a estrada só tem curvas e também temos companhia nessas alturas. Mas é bom não criar ilusões. Nós fazemos companhia uns aos outros quando precisamos, quando se torna útil, ou quando a solidão é realmente insuportavel. Mas ninguém está ali para fazer o caminho por nós. Ás vzs somos nós a bengala do outro numa subida ingreme. Talvez por pensar assim lido bem com todos os que entram e saiem da minha vida. Quando vão embora é porque já cumpriram a sua parte no acordo que deixaram escrito em relação a mim. Não tenho pena. Não sinto falta. Não me incomoda a ausência quando sei que ambas as partes cumpriram. Não me agarro demais aos outros porque sei que estou realmente sozinha e eles também, embora a maioria não viva com essa certeza. O pior é que essa ignorância não lhes traz paz de espirito, muito pelo contrario.
Pois eu costumo dizer que o mesmo vento que leva as pessoas embora da nossa vida é o mesmo vento que as traz de volta caso ainda tenham que aprender comigo, ou tenham que me ensinar algo. Isto é uma não preocupação e o caminho é para se fazer caminhando, umas vzs só outras bem acompanhado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Expressões que me irritam

Já perdi a conta das colegas que quando se referem ao namorado ou ao marido dizem - O meu homem - ou pior ainda - O meu gajo.
Aviso já que não quero uma coisa dessas cá em casa!

Sobre as rugas, hoje alguém me disse - Ah mas é natural que tu não tenhas rugas, não tens problemas, nem tens filhos.
Todos temos problemas e não se podem comparar. Que tal pensar a Susana, tem cuidado com o sol, não fuma, não abusa no alcool, cuida da pele todos os dias, usa os produtos certos para a pele dela... talvez por isso não tenha rugas...

domingo, 24 de julho de 2011

Bianco e Negro

É mais ou menos assim que estamos :-)
Estes dias foram fantásticos e o fofinho conseguiu corresponder perfeitamente a um fds ao meu género.
No próximo mês é um fds ao género dele (mas com o meu toque na mesma). Em Agosto será Sevilha e Isla Mágica!

sábado, 23 de julho de 2011

Um fds ao meu jeito

Os fofinhos estão de partida para aqui:

Com direito a jantar na feira medieval de Obidos, e no domingo ir conhecer o Buddha Eden Garden. E fazer tudo isto no fds em que voltamos a ter verão é maravilhoso!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Love Yourself Today


Estou mesmo a precisar disto hoje!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aqui está um blog que vale a pena seguir

Parabéns Catinha!

http://cronicasdeestagiario.blogspot.com/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sobre a experiência de vida

Gosto muito de Mário Quintana. É um autor brasileiro que descobri por acaso, quando via uma entrevista feita a à jornalista Marilia Gabriela, na qual a mesma indicava que ele é o seu escritor favorito. Leu umas frases de um livro dele e eu fiquei encantada. Desde essa altura, que é um escritor de referência para mim. As suas palavras foram muitas vezes um farol nas noites escuras que vivi. E por vezes pensei que passava por tanta coisa dificil e dolorosa que algum ensinamento devia tirar daquilo que me acontecia. Nada é por acaso.
Hoje enviei um texto deste autor a dois amigos que por motivos diferentes estão a passar por momentos complicados nas suas vidas. Fez muito sentido a ambos e sei que as palavras contidas nesse email podem realmente fazer diferença. Quanto a mim, gosto cada vez mais da frase - "a dor é inevitavel, mas o sofrimento opcional". E se vzs houve que eu sofri, talvez tivesse mesmo que ser assim. Se não tivesse vivido e sentido tudo quanto vivi e senti, talvez as palavras de Mário Quintana, nunca tivessem despertado o meu interesse, ajudado a sarar as minhas feridas e hoje a sarar as feridas de dois amigos.
Aqui fica o texto:

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Parece que fiz bom negócio

ao aceitar as férias que me foram impostas em Novembro. É que a continuar assim, o verão de São Martinho vai durar até ao Natal :-)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quando os "mortos" voltam à vida sai asneira

A semana passada não consegui carregar os pontos no meu cartão da repsol. Achei estranho e hoje de manhã contactei para o call center para saber o que se passava com o cartão, quando me dizem que eu enviei um email a pedir o cancelamento do mesmo, tendo alegado que a minha carteira tinha sido roubada! Garanti que nunca tinha enviado tal email e indiquei qual é o meu endereço de email. Entretanto o funcionário diz-me o endereço de onde foi enviado e eu percebi que era o email do meu primeiro namorado, criatura da qual não sei nada há mais de 4 anos. Faz algum sentido ele ter um cartão associado à minha conta e pedir o cancelamento do mesmo e o envio de um novo? Lá tive que pedir também um novo cartão para mim, alterar a titularidade e enviar um email para o defunto, que assim que voltou á vida fez logo disparate! Espero que fique por aqui...

domingo, 17 de julho de 2011

Pazes feitas

E sim, foi de comum acordo. Eu também não queria ficar sem ele...
De qualquer forma não foi um erro grave, isto são apenas pequenas arestas que se vão limando. Na realidade até nos damos melhor que a maioria dos casais, sendo que esta foi a primeira chatice em 5 meses. Se continuar assim a média é boa, dois aborrecimentos por ano, não dá direito a divorcio! Sim, eu tenho que ser mais paciente e ter mais calma, e sim ele tem que se dedicar mais. Cada um tem que fazer a sua parte, mas ambos concordamos que devemos seguir com este relacionamento. E hoje disse-me coisas fofas que cheguem para o tempo que esteve em silêncio, o saldo ficou equilibrado.
Já tinha tantas saudades dele, da maneira como olha para mim, da forma como por vezes o sinto inseguro, do cheiro dele, daquilo que sinto quando a nossa pele se toca. Vale a pena ser um pouco mais paciente. É um fofinho especial :-)

Ele há coincidências... ou não...

Só agora me lembrei que amanhã terei ou não 5 meses de relação com o fofinho. E hoje vamos ter uma conversa no mesmo sítio onde há 5 meses atrás nos sentamos pela primeira vez para conversar sobre nós e sobre se pudiamos ter uma relação. Da outra vez foi ele que escolheu este local e desta vez voltou a escolher o mesmo local para termos a "tal conversa". A sorte é que eu não acredito em coincidências...
De resto a minha decisão em relação a este assunto já está tomada, resta saber se a dele será a mesma que a minha...

Já estive melhor...

Nesta semana consegui perder o norte a várias coisas que sempre estiveram debaixo de meu nariz e nem sequer sairam de casa. Comecei por tirar os únicos brincos com diamantes verdadeiros, porque são pequenos e nos dias em que os uso nem sinto que os tenho postos, só quando chega a hora de dormir é que me incomodam quando coloco a cabeça na almofada. Isto já aconteceu várias vzs e o candeiero da mesa de cabeceira tem um robordo largo onde ás vzs os coloco, para já não me levantar da cama. Fiquei mesmo convencida que os tinha colocado lá, mas não os encontrei. Procurei no chão, desviei a cama, procurei em malas e quando já não tinha esperança de os voltar a vêr descobri que naquela noite afinal sempre me levantei e os guardei num guarda-joias. O mesmo aconteceu com um protector solar de factor 25 que normalmente anda sempre nas minhas malas de viagem. Quando fui para a Turquia levei esse protector e apesar de ser em Março acabei por ter mesmo que o usar, mas tinha a certeza que este ano já tinha andado no saco praia. Estava no sofá do escritorio debaixo de uma almofada...
O mesmo aconteceu com uma latinha pequena de água termal da Avene que rebolou e ficou escondida na casa de banho debaixo do cadeirão, mas essa ainda encontrei ontem. O mais estranho de todas estas asneiras é que fui fazer um inventário dos livros que tenho para ler (já estava tentada a comprar mais) e decidi que devia ir lendo os livros que faltavam por autores. Comecei pelo Paulo Coelho, pelas minhas contas tenho 3 livros dele ainda para ler. Tiro o primeiro da prateleira e passo duas noites a ler. Houve alturas em que certas frases me pareciam familiares, mas como já li uns quantos livros dele era possivel associar a uma leitura do passado. O que descobri ontém na praia é que já tinha lido aquele livro e não me lembrava! Tenho o hábito de sublinhar a lápis partes que me parecem importantes nos livros que leio. Quando não tenho um lápis comigo, dobro o canto superior da página para não me esquecer. Só quando já ia a meio do livro é que percebi que tinha 4 cantos dobrados.
Acho que vou ter que tomar uns suplementos para o cerebro antes dos 30 anos...

sábado, 16 de julho de 2011

Missão cumprida

Tal como todos anos o faço, hoje levei a minha madrinha a passar o dia inteiro na praia da comporta e desta vez ela convidou uma amiga para também ir. Não sabia ser possivel passar 1h de viagem a falar sobre a vida de pessoas que não conheço. Desde os principes do Monaco, à morte do Angélico, aos filhos das apresentadoras de programas, às supostas dividas do Maló... Como é que a vida de pessoas que elas não conhecem pode ter tanto interesse? Nem vale a pena dizer que me senti peixe fora de água... não consumo revistas de cusquices, se conseguir vêr 1h de tv por semana já é muito e também não me dou com pessoas que se interessam por esses assuntos.
Valeu o dia de praia, já venho com outra cor e consegui colocar os phones e ler metade do livro que levei, só para não ter que participar nas conversas delas. Estou a dar numa de anti-social :-)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Coisas do Amor

Pois que vossa excelência, Sr Fofinho volta de férias amanhã á noite e temos café combinado para domingo. Se vezes há que os arrufos amorosos funcionam para aproximar mais o casal obrigando a pensar se realmente gostamos do outro e vale a pena ficar aborrecido por coisa pouca, outras vezes já não há nada a fazer e vai tudo por água abaixo. Neste caso, não faço a menor ideia do resultado da conversa de domingo. Até eu já mudei de opinião sobre o que fazer, pelo menos umas 10 vzs esta semana. O que é certo é que a reserva que fiz para passarmos o próximo fds juntos está intacta. Não quero ser impulssiva como é hábito, estou numa do deixa lá vêr, até porque nem eu sei como vou reagir. O Fofinho abalou de férias sem se despedir de mim e fofinha que se preze tem que reclamar! Foi o que eu fiz, qd lhe perguntei se achava bem ir de férias 1 semana e nem sequer dar um beijinho de despedida e que devia pensar se gostava mesmo de mim ou nem por isso, porque saudades não sentia. E o que é que o Sr fofinho fez? Ficou zangado, porque eu estava a ser injusta e também não estava a ter uma atitude normal ao colocar a nossa relação em causa por um erro tão pequenino dele! Resultado: ficou de pensar na nossa vidinha enquanto estivesse de férias, mas foi um pensar tão silêncioso que não disse nada a semana toda (que é mais ou menos a mesma coisa que chover em cima do molhado), por isso a modos que estamos assim: no domingo ou chegamos à conclusão que gostamos um do outro e os dois nos devemos comportar como namorados... ou nem nada que se pareça...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Delirio de quem está de dieta

sobretudo daquelas em que substituimos 2 refeições por batidos e tudo quanto é papinha boa, passa a léguas da nossa boca. Pão de leite com fiambre! Uma coisa tão simples, mas que me soube pela vida hoje de manhã. Em vez de tomar o batido comi um pão de leite com manteiga e fiambre. É que tinha em casa e não resisti. Sou ou não uma mulher facil de contentar?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dirty Dancing 2 - Orisha


Surpresa! E hoje quando cheguei ao Barrio Latino quem é que eu encontrei?
O mestre do meu primeiro professor de salsa... e ainda se lembrava de mim! Eu é que já não me lembrava que no passado dancei bem o suficiente para o melhor professor de salsa de Lisboa e arredores, passados 4 anos ainda se lembrar de mim :-)
Resultado? Curso intensivo de ritmos latinos durante o mês de Agosto com ele a dar as aulas. Sim, porque eu também já me tinha esquecido que um dia fui uma boa bailarina de danças de salão, que dominava todos os ritmos, latinos e classicos. Porque não voltar a uma das épocas mais felizes da minha vida?
É já em Agosto! Ah e para os seguidores do Brasil, só tenho uma coisa a dizer: o meu novo par, é brasileiro ;-)

Hoje voltam a sair da caixa

A sorte é que o meu par é um belo e grande homem (para me segurar), porque com a fome que sinto na primeira semana de dieta não sei se logo ás 22h não me estatelo na pista de dança!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Estou assim...

Os primeiros dias em que volto á dieta e exercicio fisico fico de rastos. Acho que até me aparecem novas doenças. Raio de organismo manhoso este!
Mesmo toda enrolada no novelo, tenho fechado a boca (com muita dificuldade), hoje fui fazer a caminhada com os cães, amanhã tenho uma noite de salsa e 5f companhia para ir correr para o paredão. 6
f não me mexo...

Cura para as insónias

Precisar de certezas como esta de Mário Quintana...

Não quero alguém que morra de amor por mim...

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...

Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...

Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Receita para sobreviver a uma 2f

Sair do trabalho e ir com um amigo e uma amiga à Furla escolher uma mala para mim, só porque me apetecia uma mala vermelha. Sair de lá e ficar a conversar com a minha amiga num salão de chá, muito tranquilamente a falar mal dos homens em geral e alguns em particular.
Ah e não contem ao director do Sol que gastei dinheiro numa extravagância destas, quando já tinha uma mala vermelha! Shiuuuu...

E para terminar ainda melhor o dia, cheguei a casa e tinha na minha caixa de correio um email tão bem escrito que tive que o ler 3 vezes só para saborear aquelas palavras. Quem me dera a mim escrever assim!

domingo, 10 de julho de 2011

Museu Nacional do Azulejo

O museu tem um espaço muito agradavel, está bem conservado, tendo sofrido obras de recuperação há pouco tempo e tem a exposição muito bem organizada. A igreja Madre de Deus é Belissima, dentro do museu pudemos encontrar um restaurante perfeitamente inserido na temática do museu, com sobremesas deliciosas e um pátio sossegado e com optimas sombras, para nos sentarmos a tomar um café. A lamentar 70% dos funcionários serem umas verdadeiras bestas. Certa criatura que lá trabalha esteve por uma unha negra de ouvir uma daquelas respostas á Susana. É uma pena colocarem gente daquela ao serviço do publico, são uma nodua negra num excelente museu. Contrastam com o conhecimento o simpatia dos funcionários do Panteão Nacional, que tive o prazer de conhecer numa visita no verão passado.

 
 
 
 
Unhas pintadas de azul para combinar com os azulejos e vestido a rigor :-)

Um fds cultural

Como o Verão anda escondido e não dá para fazer praia, este fds é aproveitado só para descansar e para temas culturais. Hoje aproveito a tarde para visitar o museu nacional do azulejo e a Igreja de Madre Deus.
Com sorte ainda acabo de ler aquele livro que tanto me atormenta! Estou com tanta vontade de passar os próximos meses com leituras leves e de praia...

sábado, 9 de julho de 2011

Foi uma tarde magnifica

depois de ter pintado as minhas unhas com um belo azul que adoooooro vêr nas minhas mãos, fui rumo ao teatro. Chegamos cedo e fomos para o bar exterior tomar uma bebida. Fui eu ao balcão pedir e enquanto estava à espera de ser atendida aconteceu uma coisa curiosa. Uma raparida dos seus trinta e poucos anos que estava ao meu lado também á espera, perguntou um pouco sem jeito:
- Peço desculpa, isto pode parecer estranho, mas é que gosto tanto do seu perfume que não resisto em perguntar onde comprou. Até me parece que conheço alguém que também usa o mesmo que o seu... Ao que lhe respondi, este perfume comprei no Mexico no parque do Xcaret, tem um frasco em forma de cavalo marinho e o liquido é azul... infelizmente só encontra mesmo lá.
- Ah, parece-me exótico, a ver se não me esqueço.
Acabei por sorrir e apontar numa folha da minha agenda todos os dados do perfume, para que caso fosse ao Mexico o pudesse encontrar. Enquanto fazia isso a rapariga ainda me disse - Também gosto muito da cor das suas unhas, é daqueles vernizes dificeis de encontrar, é que não se percebe bem se o tom é azul ou verde, deve ser chanel não?...
- Não, por acaso não é. Não tenho nenhum verniz chanel. É da colorama Brasil e cada frasco custa 2.90 euros. Tanto na Cova da Piedade como na Costa da Caparica encontra, vou colocar o nome também no papel caso queira comprar. E se for ao xcaret, prepare apenas 20 euros para comprar este perfume. Nem sempre as coisas melhores são as mais caras.
A rapariga agradeceu, guardou o papel e foi para junto das suas amigas. Eu peguei nas bebidas e fui para a minha mesa. Achei curioso ver o papel a passar de mão em mão e todas as suas amigas a olharem para mim e a apontarem o que tinha escrito. Não é preciso muito dinheiro para se parecer bem. Basta ter um estilo próprio e conseguir sentir-me sempre especial. Mesmo nos dias em que as coisas não correm como gostaria, mesmo nos dias em que me parece que os outros não me amam como eu desejo, ou que não sou amada ou apreciada de todo. Principalmente nesses dias é que temos que nos sentir especiais. Não é uma cor de unhas arrojada, um perfume exótico, uma maquilhagem bem feita ou uma roupa que os outros possam cobiçar que nos faz sentir especial. Especial é quem nós somos sempre e principalmente nestes dias menos bons, não aquilo que temos ou usamos.

Quanto à peça, foi maravilhosa, com actores fantásticos. Estava a espera de encontrar um registo mais sério de "O Avarento", mas a abordagem cómica e trapalhona das personagens dá uma graça inesperada. Voltei bem mais bem disposta para casa :-)

Vamos sacudir as tristezas

E depois de uma noite com muitas horas de sono, que me trazem de volta o bom humor, um pequeno almoço com tudo o que me apetece (que se lixe a dieta) e um banho daqueles prolongados, tudo parece melhor. Vou ter um bocadinho mais de flexibilidade e voltar a lembrar que o modelo do meu mundo não é igual ao modelo do mundo dos outros. Para mim é normal que duas pessoas que gostam uma da outra e que têm uma relação, se passarem 15 dias sem se verem fiquem com saudades. Para mim é normal que antes de ir de férias me vá despedir do outro. Talvez para ele não seja. A minha tradução literal é não gosta de mim, nem sente saudades minhas. Talvez não seja tão literal assim. De qualquer forma vou telefonar para saber se chegou bem, apesar de ontem ter enviado uma msg a indicar que durante as férias devia pensar bem, se gostava mesmo de mim e se quer mesmo estar cmg. Acho que estou num daqueles pontos de viragem, em que se continuo, entrego tudo e me apaixono e começo a questionar se é esse o mesmo caminho que ele quer fazer. É preciso uma daquelas conversas que em todas as relações tive um dia que ter. Uma daquelas conversas em que digo que me sinto sozinha e que acho que o outro não me dá atenção suficiente. Sempre fui assim, preciso de mais atenção que a maioria das mulheres e muitas relações não chegam a ir para a frente porque mesmo assim me sinto sozinha.
Eu gostava que esta resultasse... talvez durante as férias ele pense que para estar cmg, tem que sair um pouco mais da zona de conforto dele e apostar também na relação, o que significa passar mais tempo cmg e haver mais dedicação. É que se não estiver disposto a isso, prefiro ficar por aqui. Ficamos amigos na mesma e com tudo resolvido. Não quero ser aquele tipo de mulher que está sempre a cobrar a presença, já o fui durante muitos anos e além de ser uma situação desagradavel não me revejo nesse papel. É certo que se podem fazer ajustes, para que ambos estejam bem. Esta é a altura desses ajustes serem feitos, se não é impossivel dar mais algum passo em frente :-(

E a melhor maneira de não ficar triste nem preocupada com o que se vai passar esta semaninha na sua cabeça e que rumo as nossas vidas vão levar é ir á manicure. Hoje vou arrojar numa nova cor!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Acho que perdi o jeito, se é que alguma vez o tive...

Não sei se é de estar doente e ficar mais em baixo, mas começo a chegar á conclusão que não tenho jeito para relacionamentos amorosos. Com um certo distânciamento, consigo entender como 4 anos sempre sem nunca desistir daquele que seria o meu "special one" me deixaram de rastos. As pequenas coisinhas que na altura pareciam insignificantes, agora acho que ficaram todas cá. Devo ter-me tornado mais exigente, mais intolerante. Hoje em dia assim que alguma coisa corre mal numa nova relação, tenho logo vontade de desistir para não sofrer mais. Não encontro alguém que realmente se dê a uma relação, todos me parecem estranhos. Se calhar a estranha sou eu...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os ultimos filmes vistos

Surpreendentemente aquele de que mais gostei foi dos transformers...


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os meus suplementos de verão

Para ajudar a não ficar tão cansada e a melhorar um bocadinho o tom pálido da minha pele.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Festival de teatro de Almada

Este ano o cartaz até é do meu agrado. O bilhete para a peça "O Avarento" em exibição no próximo sábado, já está na minha secretária! Veio mesmo a calhar aquele desconto na oficina...

Oficialmente in love

Pois acabo de chegar da consulta no dentista. O mesmo dentista sexy, simpatico, amoroso e casado. Durante dois anos sempre que lá chegava olhava sempre para a sua mão para confirmar se ainda usava aliança. Na noite anterior á consulta já estava em pulgas para lá ir. Hoje olhei para ele e não senti nada. Continua a ser um querido, continua igualmente bonito, mas o meu fofinho é mais fofinho que o dentista. Já não há nada a fazer... tenho que admitir que estou cada vez mais apanhadinha pelo meu fofinho!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O texto de que todos falam

por José António Saraiva
As empresas têm de ser aliviadas, porque criam emprego, e os pobres não podem ser mais sobrecarregados; tem de ser, pois, a classe média a pagar a crise.
A classe média vai ter de pagar a principal factura da crise. Não pode ser de outra maneira: as empresas têm de ser apoiadas, porque são elas que geram riqueza e criam emprego, e os mais débeis não podem ser mais sacrificados.

A esquerda está sempre a falar nas grandes fortunas, na banca, nos lucros das grandes empresas – como se aí estivesse a salvação do país. Ora, já não estamos no tempo da revolução soviética. Os patrões já não são aqueles seres ignóbeis e gordos que apareciam nas caricaturas e que só se preocupavam em encher os bolsos e enriquecer à custa do trabalho dos explorados.

Esse tempo, se chegou a existir, passou. Os empresários são quase sempre pessoas que subiram a pulso, que trabalharam no duro, que tiveram a coragem de arriscar e investir, que criam emprego, que sofrem quando se aproxima o dia de pagar aos trabalhadores e aos fornecedores.

É esta gente que cria riqueza – porque o Estado, sendo indispensável, só consome, não produz. Um país precisa de médicos, precisa de juízes, precisa de polícias, precisa de militares – e esta gente toda tem de receber. Mas donde vem o dinheiro? Dos impostos. E onde vai o Estado buscar os impostos? Às empresas e aos particulares.

Significa isto que, quanto mais lucros as empresas tiverem, mais rendimentos terá o Estado. Mas para as empresas terem lucros terão de ser aliviadas de diversos encargos. O que uma empresa paga hoje por um trabalhador, além do que este recebe, é uma enormidade. Para o leitor ter uma ideia, numa empresa como o SOL, por cada empregado que leva para casa 1.390 euros, a empresa tem de desembolsar 2.300. Ora, com este regime, quem é que quer investir e contratar gente?

Além disso, há que aliviar a burocracia e facilitar a vida aos que investem. O grande problema de muitos políticos é nunca terem trabalhado em empresas privadas e não conhecerem a lógica de funcionamento do mercado.

Mas, se as empresas não podem ser mais sobrecarregadas (para poderem crescer e ter capacidade para investir) e os pobres também não, tem de ser a classe média a pagar a crise.

Sucede que na classe média há muita gente que pode gastar metade do dinheiro que hoje gasta e fazer quase a mesma vida.

Na classe média esbanjam-se dinheiro e recursos de uma forma às vezes chocante. Nos restaurantes desperdiça-se comida. Quantas vezes não vemos as travessas voltarem para dentro com quase metade da dose que veio para a mesa? Essa comida vai para o lixo. Por que não se reduzem as doses, diminuindo um pouco os preços? Aproveitar-se-ia melhor a comida e os clientes agradeceriam.

Nos mais pequenos pormenores é possível poupar. Um dia destes, com o café, trouxeram-me um pacote de açúcar branco, outro de açúcar escuro, outro de adoçante e um pau de canela! Eu só usei parte de um dos pacotes de açúcar e tudo o resto foi para o lixo. Ora esse ‘resto’ tinha um valor. Custou dinheiro a produzir – para ir directamente para o lixo.

Ainda no campo da alimentação, mas noutra vertente, há que dizer que em muitos casos não existe motivo para consumir produtos estrangeiros, pois há produtos nacionais equivalentes. Por que se bebe água Vittel, Vichy ou Voss, e não água do Luso, do Vimeiro, das Pedras ou do Castelo? Por que se bebe cerveja Heineken ou Carlsberg em vez de Super Bock ou Sagres? Não há nenhuma razão a não ser esta: por peneiras. Para mostrar aos outros que temos gostos mais requintados e dinheiro para os pagar.

E quem fala das águas e das cervejas fala dos vinhos e dos espumantes. É possível beber um óptimo vinho português cinco vezes mais barato do que um vinho francês. E nas ocasiões festivas por que não optar por um honesto espumante Raposeira ou Cabriz em vez de champanhe Cristal ou Moët & Chandon?

E nos vícios como o tabaco (para já não falar em deixar de fumar, que seria uma enorme vantagem sob todos os aspectos) por que insistir no Marlboro ou no Chesterfield em vez do Português Suave ou do SG?

Finalmente, quando vamos ao supermercado ou à praça, há que ter em mente que sai mais barato e é mais saudável comprar legumes e fruta de origem nacional, e na respectiva época, do que produtos estrangeiros.

Estes princípios aplicam-se também ao vestuário. Se em lugar de um fato Hugo Boss ou Armani comprarmos um Dielmar ou Do Homem, ficaremos igualmente bem servidos e o preço será metade ou um terço. E a mesma regra vale para toda a roupa e para o calçado: se não capricharmos em comprar produtos de ‘marca’, é possível comprar camisas, pólos ou sapatos excelentes a um preço módico.

Neste ponto da conversa, há sempre quem recorde que ‘o barato sai caro’. Mas isso é um mito. Um dia, ainda no tempo do escudo, vi uns sapatos numa montra que me saltaram à vista, entrei na sapataria, experimentei-os, gostei e mandei embrulhar. Quando a empregada disse o preço – 80 contos – eu ia desmaiando. Mas já não tive coragem para voltar atrás. Pois bem: as principais características do calçado são o conforto, a segurança e a durabilidade. Ora esses sapatos – ingleses, marca Church’s – não eram confortáveis, não eram seguros nem se mostraram duráveis, pois resistiram bastante menos do que outros muito mais baratos. E digo que não eram seguros pois escorregavam perigosamente em superfícies muito lisas, como as calçadas de Lisboa, em que as pedras estão polidas pelo desgaste. Por pouco esses luxuosos sapatos não me causaram quedas aparatosas.

Mas há muito mais coisas em que o leitor pode poupar. Por exemplo, não fazer férias no estrangeiro, evitando ainda por cima aqueles horríveis tempos mortos nos aeroportos e o risco da perda de bagagens. Faça férias cá dentro. Haverá coisa melhor e mais cómoda do que entrar no carro em frente de casa e sair em frente da porta do hotel ou do apartamento onde vamos passar férias?

A propósito de carro, por que não escolher sempre um modelo abaixo daquele que ‘normalmente’ iríamos comprar. Em vez de um Mercedes E, um Mercedes C; em vez de um Audi 6, um Audi 4; e assim sucessivamente. E só falo de carros caros pois é onde se pode poupar mais dinheiro.

Se formos para o hotel, por que não experimentar um de três ou quatro estrelas em vez de escolher às cegas um de cinco?

E, se teimarmos em ir de avião, não custará nada viajar em turística em vez de 1.ª ou Executiva, pelo menos nos voos de duração inferior a três horas. Chega-se ao mesmo tempo e paga-se metade.

As novas tecnologias são outro excelente terreno para poupar. Se não capricharmos em ter sempre um computador, um telemóvel, um iPhone ou um iPad de última geração e nos contentarmos com uns modelos ‘ultrapassados’, também pagaremos muitíssimo menos e não ficaremos pior servidos. Também aqui é uma questão de ostentação. Quantas vezes o modelo ‘ultrapassado’ não é tão ou mais eficaz do que o último grito?

E por falar em telemóveis, quantas chamadas fazemos por dia que são perfeitamente desnecessárias? Talvez 90%. E, pensando nos computadores, não poderemos poupar imenso no material de escritório, deixando de fazer prints por tudo e por nada? Basta que, quando vamos dar uma ordem de print, pensemos se ele é mesmo necessário.

Outra norma simples é evitar ligar o ar condicionado. Até porque é prejudicial à saúde, sendo responsável por muitas gripes e outras doenças.

Quando se passa do material de escritório para o mobiliário, é bom pensar que existe um abismo entre comprar nacional ou estrangeiro. E o mesmo sucede quando se trata de equipar uma casa. É indispensável procurar materiais portugueses – azulejos, mosaicos, pavimentos, papéis de parede, torneiras, toalheiros, louças, etc. –, até porque os há de excelente qualidade. Às vezes pensamos que os estrangeiros são melhores por serem mais caros, mas é um engano: o aumento do preço tem apenas que ver com o facto de serem importados.

E já não falo nos luxos e extravagâncias – os perfumes, cremes, desodorizantes, espumas de barbear, after shaves, sais de banho, lacas, etc., etc. – que enchem as prateleiras das nossas casas de banho e que podem ser reduzidos a metade ou um terço, ou substituídos por outros menos dispendiosos.

A propósito, os detergentes e os produtos de limpeza também são uma rubrica onde se pode poupar muitíssimo, pois as diferenças de preço são enormes entre os produtos de marca e os produtos brancos, e a qualidade é semelhante.

Finalmente, é possível seguir uma regra simples: em cada cinco visitas ao cabeleireiro, ou à esteticista, ou à depilação, ou à manicura, ou à massagista, reduzir uma. Não custa nada e representa uma poupança de 20% nessas despesas.

Podia continuar, mas não vale a pena: o leitor já percebeu que pode gastar muito menos do que gasta sem ter de mudar de vida. Basta apenas um pouco de disciplina. Basta ‘racionalizar as despesas’. Eu já fiz a prova e sei do que falo.

Até lhe digo: sentir-se-á melhor. Porque, ao não desperdiçar, ao reduzir o consumo, sabe que está a contribuir, por exemplo, para não estragar mais o planeta. E para não aumentar mais a dívida do país, visto que muito do que consumimos é importado. Simultaneamente, ao preferirmos produtos portugueses, estamos a estimular a produção nacional, a criar emprego e a reduzir a dependência do país relativamente ao exterior.

Como vê, a crise pode contribuir para vivermos melhor – com menos. Não é necessariamente um problema – é uma grande oportunidade para mudarmos alguns hábitos.

Pois esta perola vem no semanário sol.
Se bem que eu concorde e seja regra aqui am casa comprar produtos portugueses (sempre foi, mesmo antes de se falar em crise) e de me parecer que muitas pessoas vivem de aparências, independentemente da "suposta classe" a que pertencem, tudo o que aqui vem é um absurdo. E o pior é que este senor vive tão bem, que não sabe o que é a classe média, que só por acaso já está como os gorilas no Ruanda - em extinção há anos.
Eu que ainda me considero de classe média7baixa a nivel económico (mas mesmo assim depois dos comentários deste senhor acho que sou paupérrima) vou fazer uma análise desta idiotice, assim muito por alto:

Teorias de quem nada sabe:

* Na classe média esbanjam-se dinheiro e recursos de uma forma às vezes chocante. Nos restaurantes desperdiça-se comida. Quantas vezes não vemos as travessas voltarem para dentro com quase metade da dose que veio para a mesa? Essa comida vai para o lixo.
-Não é bem assim. Convém que quem escreve para o público esteja minimamente actualizado, porque desde o inicio do ano muitos restaurantes dão a comida que sobra para os sem abrigo. E muito antes de o anunciarem na tv, já uma série de ong iam aos restaurantes buscar comida para entregarem aos sem abrigo nas rondas nocturnas. Só na Cova da Piedade (sitio muito pouco chique para se viver (mais uma coisa que este senhor não conhece) pelo menos 3 cafés entregam sempre os bolos e salgados que sobram desse dia. Alguns restaurantes também. Mas óbviamente este senhor não pode saber disso, porque anda muito ocupado a escrever estas idiotices!

-Se em lugar de um fato Hugo Boss ou Armani comprarmos um Dielmar ou Do Homem, ficaremos igualmente bem servidos e o preço será metade ou um terço. E a mesma regra vale para toda a roupa e para o calçado: se não capricharmos em comprar produtos de ‘marca’, é possível comprar camisas, pólos ou sapatos excelentes a um preço módico.
-Desta vez escorregou quando ia a passear com o seu fato Hugo Boss e os seus sapatos de 80 contos (sim, porque o euro é coisa nova e assim como assim os leitores são todos umas bestas, mais vale falar na moeda antiga, que é assim que quem supostamente está a instruir o público se deve comportar) escorregou na calçada portuguesa e passou a sofrer de amnésia. Posta esta desgraça esqueceu que a classe média não faz a menor ideia do que é um Hugo Boss, Armani, nem tão pouco Dielmar ou Do Homem. A maioria nem sabe onde ficam estas lojas e ocasionalmente passando por uma nem entram porque não têm dinheiro para comprar. A loucura da classe média é comprar um fato nos saldos da massimo dutti, ou no cortefiel e já a pensarem que é um extra e tem que durar uns quantos anos. Quanto a sapatos concordo com a sua opinião. Mais vale comprar baratos e de preferência na feira, porque os pés nos ficam a doer tanto que temos que andar na rua agarrados ás coisas. Vantagens? Não caímos com sapatos de 80 contos e batemos com a cabeça, sim porque isto claramente é um acidente, este senhor não pode ter nascido assim... Malditos sapatos!

*Por exemplo, não fazer férias no estrangeiro, evitando ainda por cima aqueles horríveis tempos mortos nos aeroportos e o risco da perda de bagagens. Faça férias cá dentro. Haverá coisa melhor e mais cómoda do que entrar no carro em frente de casa e sair em frente da porta do hotel ou do apartamento onde vamos passar férias?
- Esta é uma declaração de escárnio pela classe média. O que é que ele queria dizer concretamente? Como não têm dinheiro como eu, nem se devem ter licenciado nem percebem muito da vida o melhor é estarem quietos. Sim, porque quem opta por uma viagem cultural na Europa por exemplo, não faz a menor ideia que pode ler um livro nos tempos mortos nos aeroportos. Não sabe também que existem seguros de cancelamento, perca ou roubo de bagagem, até mesmo feitos por companhias low cost, e no fundo como são todos uns incultos que ganham pouco mais que o ordenado minimo nacional, o que é que vão fazer lá fora para conhecer outras formas de estar, outros monumentos, outras culturas? São todos classe média, logo "burros", portanto toca a rumar ao algarve, ir para o apartamente e ficar a olhar para o mar e a areia, não precisam de mais alimento para a alma. Classe média é coisa rasca, que horror!

* A propósito, os detergentes e os produtos de limpeza também são uma rubrica onde se pode poupar muitíssimo, pois as diferenças de preço são enormes entre os produtos de marca e os produtos brancos, e a qualidade é semelhante.
- Claramente este senhor nunca limpou uma casa de banho na vida! Tem empregada que o faça por ele, se não saberia que os produtos de limpeza não são todos semelhantes. Mas que "Deus" lhe dê muita inspiração para continuar a escrever disparates, para ter sempre dinheiro para pagar a alguém que limpe a casa de banho por ele. Porque se um dia o tiver que fazer vai ficar sem pele nas mãos com os fantásticos produtos de marca branca que tem em casa.

* E já não falo nos luxos e extravagâncias – os perfumes, cremes, desodorizantes, espumas de barbear, after shaves, sais de banho, lacas, etc., etc. – que enchem as prateleiras das nossas casas de banho e que podem ser reduzidos a metade ou um terço, ou substituídos por outros menos dispendiosos.
Finalmente, é possível seguir uma regra simples: em cada cinco visitas ao cabeleireiro, ou à esteticista, ou à depilação, ou à manicura, ou à massagista, reduzir uma. Não custa nada e representa uma poupança de 20% nessas despesas.

- Aqui só tenho a dizer que uma barra de sabão azul e branco faz maravilhas á pele e que perfume é claramente uma extravagância. Vamos todos poupar água também passando a tomar banho ao domingo antes de ir á missa e passar toda a semana também sem uma gota de perfume e com a pele irritada por fazer a barba. Todos a cheirar a cavalo, para dar o exemplo que somos muito trabalhadores e a imagem não importa para nada. Será que se aparecer á porta deste jornal com 1 semana de banho esquecida, o cabelo a escorrer oleo e a cheirar a defundo ele me dá trabalho? Aposto que me contrata na hora.
E depois para terminar claramente é um sortudo por ter uma mulher tão bela em casa e que precisa de tão pouca manutenção. Ou então não se importa de viver com uma macaquinha peluda, cheia de acne e com unhas de cavador (sim porque aposto que em sua casa todos plantam couves no quintal), é para ser mesmo produto 100% nacional.
Mas eu no fundo até o entendo, é que a viver com uma criatura que pede tão pouca manutenção, de certeza que mais nenhum lhe pega. E assim já não ocupa o seu neurónio com a preocupação de que o senhor que vai fazer a contagem da água, cobice as pernas da sua bela femea, porque com tanto pelo nem se percebem os contornos. Ah viva o descanso e a liberdade para continuar a escrever barbaridades! Afinal alguém tem que ganhar dinheiro neste país...

Paris...

 
 
 
O meu perfume, numa das minhas cidades eternas!

domingo, 3 de julho de 2011

Para me recompor

das margaritas e da tequilla de ontém á noite, nada como um dia de inverno como o de hoje. Tivemos sorte que o restaurante de Algés é muito mais engraçado do que o de Massamá, este tem música ao vivo, o espaço exterior é abrigado e muito agradavel, optimo para quem fuma, e só tivemos meia hora de espera que entre margaritas e beijinhos passou num abrir e fechar de olhos. A tequilla que servem cá é muito mais forte do que a que bebia no México, por isso as misturas da noite deixaram sequelas para esta manhã. Nada que não se cure com muita água e um sumo natural. Como já abusei na bebida este fds, hoje vou abusar na comida, que é para ficar a desgraça equilibrada :-) Hoje é dia de ir à feira internacional de artesanato da fil e depois de umas comprinhas (adoro comprar lenços, écharpes e bugigangas nesta feira), vou alapar-me numa das casinhas de petiscos do ultimo pavilhão. Estrago tudo com uma sandes de pão de centeio ou broa de milho com presunto e queijo da serra, um bom vinho tinto e depois passo nos stands dos doces para trazer uns miminhos para casa. E está a tarde feita!

sábado, 2 de julho de 2011

Má mas verdadeira

Gosto tanto mas tanto de chegar ao facebook e descobrir que um ex namorado meu tem uma nova namorada, feia, mas feia como uma noite de trovões. Já me aconteceu duas vzs essa situação. No primeiro caso, só percebi que tinha uma namorada, porque o estado dizia comprometido e só depois de ter visto meia duzia de fotos é que percebi que "aquilo" não era um homem, era a sua nova namorada. Hoje qual não é a minha surpresa, quando olho para as fotos de um ex amiguinho meu (sim, amiguinho porque ele tinha pânico de se comprometer) e tem lá fotos com a nova mais que tudo, que parece a miss piggy mas versão morena. Não é por ser cheinha, porque eu também sou e no caso ele sempre gostou, (para mim essa historia das mulheres super magras tipo modelo é um mito, na realidade não me parece que seja a preferência masculina), mas é que tem um nariz tão grande e abatatado que só me faz lembrar a porquinha. Não desfazendo na piquena, que não a conheço e até pode ser muito inteligente e uma joia de pessoa, mas lá que é bem mais feia do que eu isso é!
Começo a desconfiar que os homens têm medo de se comprometer com mulheres bonitas, inteligentes, interessantes... porque enfim... dão mais trabalho e têm trauma de passarem por paliteiro. Por essas e por outras é que o Mário Quintana tinha razão quando dizia que os homens quando escolhem (pensam que escolhem) uma mulher vão ao mais básico, tal como quando se quer uma maçã e se colhe a que já está no chão porque caiu podre da árvore. É que as que estão no topo, são muito dificeis de colher...

O poder de uma marca

Hoje acordei cedo e fui deixar o bolinhas na oficina. Estava na conversa com um dos meninos da recepção, quando o patrão me perguntou se o vidro do retrovisor tinha ficado bem colocado, quando lá fui na semana passada. Disse-lhe que sim e que mesmo tendo uma parte do cubo partido estava optimo para andar e nem queria estar a gastar mais dinheiro, porque vou trocar de carro este ano. O rapaz que me atende sempre na recepção diz uma graçinha como - claro a menina Susana vai comprar um *****! Ao que eu acabei por responder - por acaso não vou, farta dessa marca estou eu. O menino não sabe mas faço parte da equipa de gestão de eventos da ****, por isso já me chega trabalhar com a marca, quanto mais ter um.
O rapaz vai ao armazem com o patrão e quando volta diz assim - ah então aqueles eventos nos autódromos, com os jipes e as motas é a menina que trata? - (eu não gosto muito dessas conversas, mas em terra de bom viver fazes como vires fazer, e já aprendi algumas coisinhas com os colegas do departamento), sim sou eu que trato, porquê, quer participar num?
- ai menina Susana eu gostava tanto! mas não é só para clientes?
- depende dos eventos... bom fazemos assim, quando houver um próximo que seja aberto a um público mais alargado, faz a inscrição pela internet e diz-me qualquer coisa, que depois eu tento colocar o menino num dos grupos, está mais contentinho? Diz ele - ah, era a melhor noticia que me podiam dar (deve ter esquecido a parte do euromilhões) - Menina Susana, já me estava a esquecer... falei com a casa de peças e conseguimos um desconto nas velas e no elevador do vidro, vê também tenho boas noticias para si.
Conclusão - nunca converso muito sobre as minhas funções, mas já vi como alguns colegas falam demais sobre o seu trabalho e os beneficios que isso ás vezes lhes trazem. Acho incrivel como em troca de um favorzinho o cenário muda completamente. Bastava o rapaz ter pedido que eu com facilidade, dentro dos candidatos que ficam em lista de espera rapidamente o colocaria num grupo. Nem a marca se importa, quando são este tipo de eventos, desde que os funcionarios não abusem e que inscrevam alguém que realmente ama aquela marca. Acho que a maneira mais simples de conseguir alguma coisa é pedir, em vez de insinuar ou fazer troca de favores.
Mas muito obrigadinha, pela redução de preço nas peças do carro, sempre dá para ir ao teatro na próxima semana

sexta-feira, 1 de julho de 2011

* ao último post

Afinal não está aborrecido. O que não é o mesmo que dizer - ah não se passa nada. Eu acho que se passa alguma coisa na sua cabecinha, e até acho uma coisa fofa, por isso não vou intervir. Se há coisa que me aborrece são homens que nunca sentem/manifestam ciumes. Sim, podem chamar-me "diferente", mas eu acho um piadão a homens ciumentos, possessivos e intensos. Claro que tudo dentro daquilo que é saudavel, mas gosto dessas caracteristicas.

Amor Electro - A Máquina


O meu fofinho hoje estava muito xouxinho. Será que está aborrecido cmg por alguma coisa? Nunca nos aborrecemos, espero que não haja nenhum motivo. Ás vzs sou um bocado distraida...