domingo, 30 de junho de 2013

Dos ataques de pânico

O desmame do Prozac correu bem, depois de 6 meses de tratamento. Sinto-me estável, embora sem o conforto que a medicação dá, tenho conseguido fazer uma vida bastante normal. Tenho tido uns dias agitados, mas com umas folgas dinâmicas. Ainda assim, não descanso o suficiente, além do trabalho que causa bastante stresse, continuo a ter 9 casas para gerir e estar atenta a impostos, diários da república, obras e um sem fim de problemas que ser senhorio acarreta. E depois de uma 6f de loucos, o final do dia foi optimo com um jantar na esplanada do restaurante espanhol Rubro no campo pequeno. A noite estava amena, com um calor suportavel, os ovos rotos deliciosos e a companhia era a melhor. Adoramos o concerto dos UB40 que foi de uma descontração e boa disposição totais. Mas e existe sempre um mas... no dia seguinte entre o não conseguir estacionar na arrábida, o vidro do carro ter avariado de novo, o calor estar insuportavel, o chegar à praia e a maré estar cheia e não conseguirmos passar, houve um ataque de pânico. O primeiro ao qual o meu fofinho assistiu. O não conseguir respirar, as tonturas, o sentir que estou a perder o controlo do meu corpo, que posso desmaiar ou morrer a qualquer momento, o coração descompassado, o querer sair dali rapidamente e não conseguir, foi um drama. Ele reagiu muito bem, sem saber bem o que se passava. Primeiro pensou que estava mal por causa do calor e deu-me água, molhou-me a cara e o pescoço e insistia muito para comer. Lá lhe expliquei o que se passava e ele levou o carro até Sesimbra, onde conseguimos fazer um bocadinho de praia e jantar junto ao mar. Claro que mesmo que a situação se resolva, no dia seguinte o nosso corpo entra em falência do esforço emocional e fisico em que estamos. O medo de voltar a acontecer tudo de novo é paralisante. Passamos a ter medo de estarmos sozinhos, de voltar a ter uma situação de pânico junto de desconhecidos e parece que temos o mundo virado ao contrario. Fiquei em casa recolhida, com o pai a tomar conta de mim. Sr Fofinho tinha sido tão compreenssivo com esta nova situação para ele que não lhe quis estragar o evento no qual ia participar no autodromo do Estoril. Ainda assim ir para a pista conduzir sabendo que eu estava em casa feita num oito não deve ter sido fácil.
Os ataques de pânico  ou crises de ansiedade são comuns a muita gente, mas mal interpretados por quem não os vive e não sabe o que são ou porque acontecem. Embora ontem tenha levado um raspanete na praia, daqueles em que se diz, tens que ter calma e descontrair, e perceberes que nem tudo corre como tu queres e se vais ficar assim quando estás de folga ainda pior, hoje acho que ele percebeu melhor a gravidade da situação. Por isso além do post servir para agradecer a ajuda que me tem dado, serve também para explicar o que é esta condição (que é muito frequente e que quem sofre dela a esconde do mundo) e ajudar a compreender e lidar com a situação quando isto acontece.
Obrigada Fofinho, por saberes entender quando não estou bem e ajudar a melhorar.


Um ataque de pânico, também conhecido como crise de pânico ou crise de ansiedade, é um período de intenso medo ou desconforto, tipicamente abrupto. Os sintomas (variam de pessoa para pessoa e são no mínimo cinco para ser considerada uma crise) incluem tremores, calafrios, sensação de desespero, desrealização ou despersonalização, ondas de calor, dificuldade em respirar, palpitações do coração, náuseas e tontura. A desordem difere de outros tipos de ansiedade na medida em que o ataque de pânico acontece de forma súbita, parece não ter sido provocado e é geralmente incapacitante.
Na maioria das vezes, aqueles que têm um ataque de pânico provavelmente terão outros. Pessoas que têm ataques repetidamente ou possuem uma ansiedade severa de ter outro ataque ou possuem o chamado transtorno do pânico. Nesses casos, a pessoa passa também a ter fobia (reversível) dos lugares em que teve as crises.
Muitos dos que sofrem de ataques de pânico relatam medo da morte, um "estado de loucura" ou uma perda de controle das emoções e do comportamento. As experiências geralmente provocam uma forte urgência de escapar ou se ver distante do local onde o ataque começou (a reação de lutar ou fugir) e, quando associadas a dores no peito ou falta de ar, necessitam de tratamento médico de urgência (vale lembrar que não há registros de mortes causadas por ataques de pânico).

Cerca de dez por cento das pessoas saudáveis sofrem um ataque de pânico isolado por ano. Em condições de ansiedade crônica, um ataque de pânico pode levar a outro, levando a uma exaustão nervosa por um período de dias.

sábado, 29 de junho de 2013

Lá em Liliput somos todos assim

De vez em quando acordo para o mundo, olho as minhas colegas em volta e reparo nas graves aberrações que por ali andam. Vou fazer um sumário de coisas que deviam ser proibidas.


  • Usar frufrus em público depois da adolescência. Não percebo como é que raparigas nas casa dos 30 anos que vivem em Lisboa e têm acesso a todo o tipo de informação, conseguem sair á rua (e ir trabalhar) com uma coisa destas espetada no totiço!


Tenho vários puxinho de cabelo espalhados pela casa, pelo carro, pelo saco do ginásio... uso para lavar a cara, para prender o cabelo quando não o quero molhar, ou quando está um calor insuportavel e vou a conduzir com os vidros abertos e preciso de prender o cabelo numa emergência.
Tudo quanto não seja isto, é básicamente uma anedota.

  • Colocar imensa maquilhagem, sombras brilhantes e não disfarçar as olheiras... A intenção da maquilhagem é disfarçar as imperfeições e dar um ar de beleza natural sem esforço. Quando se maquilham sem prepararem e camuflarem a pele, ainda evidenciam mais as desgraças que por ali andam e frequentemente o resultado é este.


E esta menina até é bonita. Agora imaginem numa mulher feia...

  • Usar saltos altos sem saber andar com eles. Sempre na eminência do trambulhão e com a elegância de uma galinha com calos.


E o mais interessante é que isto acontece tudo com a mesma colega...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Não me levar tão a sério

Muitos estranham o facto de não gostar de celebrar o meu aniversário. Realmente não gosto de o fazer desde os meus 18 anos. Não é assim tão bizarro o motivo. Significa simplesmente, que não me levo assim tão a sério, nem ás outras pessoas. Porque se realmente fosse importante, teria que me preocupar com quem está e quem não está. Com quem se lembra de dar os parabéns e quem não lembra, e com o comportamento dos outros nesse dia.
Não estou para isso. O meu saco de desilusões é muito pequeno e já está cheio. Se realmente fosse importante significava que ontem teria que ser desagradavel com as pessoas que estiveram aqui em casa e perguntar se vieram por minha causa, ou para ver a casa dos segredos (que eu não vejo), mas ainda assim preferem a tv á minha companhia. Teria que perguntar se naquele dia era mais importante o futebol ou dar-me atenção a mim. Teria que fazer uma série de perguntas que iriam aferir o grau de educação e de compromisso de quem cá estava para comigo. E isso é uma coisa muito chata de se fazer, principalmente no dia de aniversário. Por isso não querer celebrar o meu aniversário é simplesmente saber gostar de mim... ah e não me levar assim tão a sério, se não a quantidade de pessoas que eu mandaria á M*** seria um número imenso e isso dá trabalho. Pelo que em vez de estar a desancar os outros, vou ali gostar de mim como mais ninguém sabe fazer e arranjar as unhas e fazer uma limpeza de pele.



Sobre o dia 27 de Junho

Gostava que fosse só o meu dia de aniversário. Mas não... já foi o dia do orgulho gay, o dia em que nasceu uma maruca no oceanário e lhe chamaram Susana, e agora o dia da greve geral. Será que dá para encontrarem um dia só para vocês e deixarem o meu em paz?



quinta-feira, 27 de junho de 2013

31 Anos

E continuo a não gostar de festejar o meu aniversário.


É assim que hoje me sinto... Por isso mesmo este ano vou fazer a vontade a mim própria e não há bolo de aniversário, não se canta os parabens nem faço festa. Todos estes anos tive que seguir esse ritual para agradar á minha mãe. Agora que ela cá não está tenho que agradar a mim própria. Volto a fazer festas de aniversário quando tiver filhos. As crianças gostam sempre de festas de anos, mais não seja para comer bolo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Segredos para sobreviver ao calor

Borrifo sempre que posso o focinhito com uma destas águas. Tenho preferência pela da Avene, mas em havendo uma promoção melhor qualquer uma das outras serve.


Antes de dormir, fico pelo menos 30 minutos com as pernas levantadas em cima de uma almofada em triangulo que permite que as pernas fiquem mais elevadas e o sangue circule melhor, não sobrecarregando os vasos das pernas. Já faço isto há uns 4 anos e ainda não tenho nenhuma variz ou derrame.



Não calço sapatos de saltos altos nestes dias de muito calor e coloco sempre creme gordo nos pés quando vou dormir. Pode ser um creme baratinho desde que seja bastante hidratante. Neste momento coloco um creme da dove, que comprei numa promoção no supermercado e que gosto de usar mais no inverno, mas como embalagens de creme abertas é coisa que não falta aqui por casa, decidi que era melhor usar até ao fim, antes de abrir mais um.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Danado de bom!

Fujam! Este é mesmo o ar com que fico com certas frutas de verão. Melancia, cerejas, ameixas, melão, figos! Tudo isto me deixa a babar. Ultimamente tenho tido muita vontade de comer melancia. Domingo quando saímos da praia e paramos num bar para fazer um petisquinho antes de voltar para casa, ataquei um sumo de melancia que me soube pela vida! A primeira coisa que fiz assim que cheguei a casa foi partir melancia para lavar para o trabalho no dia seguinte. Tenho a sensação que quando engravidar os apetites que vou ter vão estar todos relacionados com fruta.



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Faltam 3 dias para os 31 anos

e o estado das linhas nos meus olhos preocupa-me. São as rugas dos 30?


Já lingua continua optima e recomenda-se :-)

domingo, 23 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Apita o comboio... a caminho da terra das cerejas

Finalmente este é o ano em que vou fazer a rota das cerejas da CP. À hora a que este post vai ser publicado já eu saí da estação de Santa Apolónia e estarei a caminho do Fundão. Acho que este programa da CP é uma optima sugestão para um passeio de um dia, sem precisar usar o carro. Tendo em conta a organização de todo o circuito, o transporte, os transfers e o almoço incluido, 47 euros parece-me um preço justo por um dia diferente. E o melhor é que pudemos apanhar as cerejas e vir a comer o fruto do nosso trabalho na quinta, enquanto regressamos a Lisboa. Depois faço uma pequena reportagem sobre este passeio!



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Oficialmente Verão!!!

Começou hoje ás 05.04h da madrugada, mas o calor parece que só chega amanhã. Claro que depois de tantos pedidos de bom tempo, feitos por estas alminhas à beira mar plantadas, o calor tinha que chegar em força. Mas só amanhã...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Soajo - Barragem do Lindoso - Castelo do Lindoso

Depois de sairmos de Castro Laboreiro a ideia era ir descendo o parque natural do gerés até Brufe para um almoço no abocanhado. Acontece que já saímos tarde de lá por conta dos cães de Castro Laboreiro e assim decidimos parar na vila do Soajo para almoçar e seguir até á barragem do Lindoso.

 



Soajo é uma vila pequenina e hospitaleira, e quem lá chega fica rapidamente a perceber a sua historia. Uma das principais questões reside na origem do cão de Castro Laboreiro. Segundo os habitantes de Soajo, este cão teve origem nesta vila e assim que passamos o pelourinho vemos logo essa explicação nestas pedras.



A vila também é famosa pelo seu conjunto de mais de 42 espigueiros todos muito bem conservados.




Pelas montarias naquelas planicies. E pela sua boa gastronomia, que ficará para um outro post.




A seguir ao almoço descemos até á barragem do Lindoso. Mais uma vez, eramos nós e uns emigrantes a visitar. Ver aquele local despovoado torna a sua dimensão ainda mais esmagadora.




Sim... assusta um bocadinho olhar lá para baixo....



Na saída, demos boleia a duas caminhantes de Bristol, que já tinham descido o Soajo e passaram por nós na Barragem. Já tinham mais de 20km nas pernas naquele dia e a subida até ao Castelo do Lindoso ainda custa um bocadinho. Fizemos a boa acção do dia e demos boleia ás viajantes que iam pernoitar numa pensão no Lindoso.




Não existe muito que ver por aquelas bandas. Dei a volta toda ao longo das muralhas para me deparar com...



Uma sessão fotográfica que decorria nos espigueiros abaixo da cerca. Modelos com roupinhas de verão e com um frio dos diabos!




Volta dada e fiquei virada para a porta de acesso que estava fechada.



Não deixa de ser um passeio giro, mas rápido. Se não ficarem para almoçar, esta volta faz-se em 2h.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Continuo a fazer batota

e a intervalar outros livros com o Memorial do Convento. É para não se tornar tão penoso! Ontem terminei A um Deus desconhecido, que era um dos livros preferidos da minha mãe e que estava na nossa biblioteca a olhar para mim (ou eu para ele) à vários anos...


Mas prometo que depois de mais este desvio, vou terminar o memorial do convento até ao final de junho. Palavra de Susana.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Agora o vapor é outro

Se fosse há uns anos atrás os únicos vaporetos que conhecia e que me interessavam eram aqueles que nos transportam na laguna de Veneza.





Agora que tenho que gerir uma casa grande, com dois homens, dois cães e sem empregada doméstica para ajudar, o melhor vaporetto que podia ter foi aquele que recebi ontem. Em 2 minutos o tapete do quarto de vestir ficou limpo. E o melhor de tudo é que os homens têm uma atracção por máquinas com vapor. Vão ficar eles responsaveis por limpar a casa a vapor, enquanto eu faço outras coisas!



Só é pena não servir para dar um pulinho a Murano e comprar brincos e colares de vidro colorido como eu tanto gosto...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coisas que os homens têm dificuldade em entender

O facto de as mulheres precisarem constantemente de fazer algo diferente ao seu cabelo. Nunca estamos satisfeitas e rapidamente nos cansamos da nossa imagem. Agradeço a todos os santinhos ter um namorado que entende muito bem as necessidades femininas. Nada de criticas por me arranjar ou ir mais vezes ao cabeleireiro, á esteticista ou mudar a cor das unhas. Tudo bem quando é para tratar de mim, mas também é uma pessoa de ideias fixas - gosta de cabelos compridos e lisos. Tenho feito a vontade e o cabelo está a crescer. Também não o quero pintar mais (só quando tiver cabelos brancos, daqui a muitos e muitos anos), mas estou farta dele. Ora se não o posso cortar nem pintar, resta alisar ou encaracolar. Eis que pensei em fazer uma permanente. Cabelo encaracolado fica giro no verão e sempre disfarça o resto dos tons que ainda cá estão das colorações e madeixas do passado. Eu penso em fazer uma permanente por 2 meses, ele em que eu alise o cabelo. Nada contra uma escova progressiva, só me parece que vai evidênciar ainda mais a diferença de cor que ainda tenho. Talvez o melhor seja fazer nada. Sempre poupo dinheiro.



De qualquer forma já estou por aqui com os meus cabelos!

domingo, 16 de junho de 2013

Do pouco sangue português que lhes corre nas veias

Sim, estou a falar dos brasileiros, que tiveram e dignidade e inteligência em se manifestarem quanto ao dinheiro que o governo brasileiro está a gastar nas copas de futebol e nos jogos olimpicos.
Verdade que quando se pensa em futebol de topo, o Brasil está na primeira linha. Verdade também que dinheiro gasto em infraestruturas para se ter um jogos olimpicos a decorrer no seu país pode trazer bons dividendos, mas com toda a loucura que eles legitimamente podem mostrar pelo futebol e pelo desporto em geral, resolveram revoltar-se contra esses gastos e questionar se não seriam melhor utilizados na saúde e educação. Vi ontem no jornal da noite que a "presidenta" se viu em maus lençois quando foi ao estádio para assistir ao Brasil - Japão.
Não ouvi os portugueses queixarem-se pelo dinheiro gasto nos estádios em 2004. Certo também que o pouco que ganhamos pelo euro 2004 ter sido feito aqui à muito que já se foi. Continuamos apenas com má saúde, má educação e estádios novos que se estão a degradar porque não existe dinheiro para os manter, como é o caso do estádio do algarve, e outros que estão sub aproveitados e que poderiam gerar receitas com algumas visitas, mas como não as organizamos não ganhamos. Foi o que aconteceu quando estivemos em Braga e quisemos visitar o estádio, que é sui generis por ser feito em pedra e chegamos ao recinto e não foi possivel visitar, pagando ou não pagando, batemos com o nariz na porta e apenas vimos isto...




Pois eu cá preferia ter melhor saúde e educação do que estádios novos. O povo português é completamente autista no que diz respeito ao futebol, parece que justifica tudo. Será que não nos faz falta um bocadinho de sangue brasileiro?

sábado, 15 de junho de 2013

Hoje trabalho com esta companhia

Só o comprei ontem. Já sabia da sua existência à algum tempo, mas estas coisas apetecem mais quando vem um bocadinho de calor. O sabor é optimo, tem poucas calorias e está a ser uma boa aposta para trazer para o trabalho. Existem em Portugal pelo menos mais 4 sabores além deste.

 
E enquanto procurava a imagem para aqui colocar até encontrei uma boa sugestão para a próxima vez que for pintar as unhas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

No dia de Santo António

Já me mentalizei que vou deixar 950 euros na oficina. O carro já vem com a inspecção tratada. 4 pneus novos, pastilhas, disco, filtros e oleos, rótula da suspensão, apoio do motor, escovas novas, bomba de limpa para-brisas... e podia continuar por mais umas linhas. Fiquei a pensar que este carro teve direito a tratamento de luxo que bem pode criar uma depressão só de olhar para a minha conta bancária. Mas há que ver as coisas pelo lado positivo. Então o carro vai para oficina e volta todo fresquinho e aqui a dona, não vai ao spa? Não cuida de si? A modos que tenho já sobrancelhas arranjadas, depilação feita e unhas pintadas de uma nova cor que acho maravilhosa, o verniz nº 48 da marca Andreia. Depois destes preliminares de beleza, tenho marcado para o dia seguinte ao meu aniversário uma limpeza da pele do rosto, um peeling corporal seguido de um ritual de chocoterapia e uma manicure e pedicure. Carro arranjado e dona renovada.
 
 
 
 
PS: ter deixado sr fofinho ir para os santos populares com o seu bando e aqui a princesa ter ficado em casa a dormir, ler e ver tv, tb ajudou muito. 12h de sono seguidas fazem maravilhas!
 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O nosso primeiro concerto juntos




Tem que haver um compromisso entre o tipo de música que cada um de nós gosta e o melhor que encontramos  este ano para assistir em conjunto foi UB40 no campo pequeno. Assim o tipico jantar de aniversário a dois vai ser feito na mesma, mas de uma forma mais simples e seguido deste concerto. Acho que é uma boa maneira de celebrar as minhas 31 primaveras.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Um feriado gelado

Já não bastava ter ido trabalhar no dia 10 de junho, quanto mais a empresa estar um iceberg.
Ah porque o tempo anda maluco e nesta altura já devia estar calor, por isso o ar condicionado está já para o frio. E nos feriados e fds não trabalha o pessoal da manutenção do edificio. Por isso quem vai para lá assegurar que uma série de gente neste País regresse a casa são, salvo (e quente) gela a cumprir o sua função. Foi um feriado trabalhado em modo polar!
 
 
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Passeio do mês de Maio - Convento dos Capuchos

Temos nova rubrica neste blog - O passeio do mês! Começo pela muita aguardada e desejada visita ao Convento dos Capuchos em Sintra.
 
 
Uma das vantagens de ter folgas durante a semana é poder ir já ali a Sintra ver qualquer um dos monumentos que ainda não vimos, mas que por vezes evitamos só de pensar em estacionar aos fds e no monte de turistas que vamos encontrar.
 
 
E a modesta e original entrada deste Convento estava a nossa espera e de apenas mais dois turistas brasileiros que por ali andavam ao mesmo tempo que nós.

 
Esta já é a minha figura tipica em qualquer passeio - Susana com guia ou mapa na mão.
Então o Convento de Santa Cruz da Serra, também conhecido como Convento dos Capuchos ou da Cortiça, foi edificado em 1560. É notável pela extrema pobreza da sua construção, materealiza o ideal de fraternidade dos frades franciscanos que a habitaram.

 
Perguntas dificeis perante uma latrina - Então quando estava cheia de dejectos como é que retiravam? O que é que faziam? Pois não sei... se alguém souber e quiser informar como se removia essa sujidade, sinta-se á vontade em usar a caixa de comentários.

 
O interior das celas nos dormitórios é minusculo, mesmo claustrofóbico. Talvez por ser uma ordem com votos de pobreza, talvez por serem inteligentes e perceberem que quanto mais pequena fosse a cela mais aquecida estaria, inclusive forraram todo o espaço com a cortiça dos sobreiros existentes na cerca, por forma a isolar o interior do frio da Serra de Sintra.

 
Na Ermida do Senhor no Horto.

 
Esta é uma daquelas fotos postal que tenho mesmo que colocar aqui, para incentivar a minha cara metade a participar em concursos de fotografia. Está a desperdiçar a formação dele e o talento. Eu cá votava nesta foto :-)

 
Achei curioso, não haver informação mais detalhada sobre este altar que se encontra logo na entrada do Convento, antes da Porta da Morte que simbolizava o desprendimento do mundo material aquando da entrada naquele lugar. No guia explicam que o Convento de Santa Cruz da Serra foi mandado contruir por D. Alvaro de Castro em 1560, fazendo cumprir uma promessa do seu pai a D. João III. O que não explicam e me parece pertinente logo num primeiro olhar é porque é que o altar oferecido por ele está repleto de cacos de baixelas de várias cores. Segundo uma explicação que me deram no Jardim do Paço Real de Caxias e do Palácio dos Marqueses de Pombal, seria costume da época partir as baixelas que tinham sido usadas num jantar dado em honra do rei e expor os seus pequenos cacos.


 
E aqui fica a despedida, para mostrar que ao contrario daquilo que a minha amiga C dizia sobre o Convento dos Capuchos, ele não é nada assustador. É mesmo um espaço a visitar sem medos!

sábado, 8 de junho de 2013

No novo quarto

A decoração para já é simples e temos conseguido não atolhar o quarto de tralha. Na minha comoda só estão os guarda joias. Já usava todos excepto esta saboneteira verde com flores, que pertenceu a rainha D. Amélia e que a mãe guardou no meu enxoval. Como já não tenho gatos em casa, por enquanto está segura naquele sitio. Fui também buscar uma taça muito bonita que o meu avô trouxe do museu Royal Albert numa das suas idas a Londres. Serve para colocar os colares e as tralhas que uso diariamente e não me apetece guardar.