Aqueles que não amam, sequer Não são protegidos de Arina Confundindo, portanto, A mulher Com qualquer coisa, qualquer menina!
*
Três vezes sete foram as loucuras Até ver as coisas como enfim são, Que tudo há no mundo se o procuras Na redonda vitória, sem teias de ilusão...
Bebida a última gota só formas puras Ficam a dançar nos romances do pão Bordados com as flores tecidas, seguras No entretecido feminino da perfeição.
Estrelas, cometas, verdejantes prados Claustros frescos, nichos triangulares Onde os dizeres se tornam outros arados De arrotear as tardes serenas, singulares
Em que os enredos maiores são calados Como beijos recatados, cruzados a pares.
**
Sete pra ti, sete pra mim, e outros tantos Pròs que nascerem agora deste momento, Que vida fora se iniciarão leis e santos Da beleza cativos, seu único tormento
Tomado gota a gota, cálice a cálice Virando páginas por rumo na rota Do interpretar, tecendo análise.
Trago a trago apreciado mandamento Em que as frases se intitulam frota E os parágrafos esquadrão de alento Se batalha trava quem por si se afoita:
Que nosso é o firmamento dos mantos Se em asas delta se tocam plo vértice A siar rasgando medos e desencantos.
***
Duas vontades unidas por um só fim Entretecida verdade nas duas metades Que sendo tua a metade das liberdades A outra em liberdade me cabe, a mim...
Se entretanto para esse tanto, assim A que tanto disseste «talvez» e «não» Outro tanto baste agora dizer: «sim!»
Sim ao Sol que na Aliança Velha arde Onde por força só baste o ter razão, Que a ancestralidade nunca é tarde Se ao conhecimento vem renovação
De cada metade, desse outro ser nascido Gota a gota caído em clepsidra sem fim Que há do oito deitado ao infinito ido!
1 comentário:
Vigésimo Primeiro Cálice
Aqueles que não amam, sequer
Não são protegidos de Arina
Confundindo, portanto, A mulher
Com qualquer coisa, qualquer menina!
*
Três vezes sete foram as loucuras
Até ver as coisas como enfim são,
Que tudo há no mundo se o procuras
Na redonda vitória, sem teias de ilusão...
Bebida a última gota só formas puras
Ficam a dançar nos romances do pão
Bordados com as flores tecidas, seguras
No entretecido feminino da perfeição.
Estrelas, cometas, verdejantes prados
Claustros frescos, nichos triangulares
Onde os dizeres se tornam outros arados
De arrotear as tardes serenas, singulares
Em que os enredos maiores são calados
Como beijos recatados, cruzados a pares.
**
Sete pra ti, sete pra mim, e outros tantos
Pròs que nascerem agora deste momento,
Que vida fora se iniciarão leis e santos
Da beleza cativos, seu único tormento
Tomado gota a gota, cálice a cálice
Virando páginas por rumo na rota
Do interpretar, tecendo análise.
Trago a trago apreciado mandamento
Em que as frases se intitulam frota
E os parágrafos esquadrão de alento
Se batalha trava quem por si se afoita:
Que nosso é o firmamento dos mantos
Se em asas delta se tocam plo vértice
A siar rasgando medos e desencantos.
***
Duas vontades unidas por um só fim
Entretecida verdade nas duas metades
Que sendo tua a metade das liberdades
A outra em liberdade me cabe, a mim...
Se entretanto para esse tanto, assim
A que tanto disseste «talvez» e «não»
Outro tanto baste agora dizer: «sim!»
Sim ao Sol que na Aliança Velha arde
Onde por força só baste o ter razão,
Que a ancestralidade nunca é tarde
Se ao conhecimento vem renovação
De cada metade, desse outro ser nascido
Gota a gota caído em clepsidra sem fim
Que há do oito deitado ao infinito ido!
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