sábado, 17 de julho de 2010

Novos tempos, novas asneiras


Ora a minha priminha Maria Jose enviou-me um email que é uma perola. Tem um conjunto de frases retiradas de várias revistas dos anos 50 e 60 que explicam a reduzida taxa de divorcios. Fiquei com a clara ideia de que seria uma mulher divorciada, ou na pior da hipoteses o meu marido ficaria viuvo por eu me ter afogado acidentalmente num tanque qualquer... Se não vejamos:

- "Não se deve irritar o homem com ciumes e duvidas" in jornal das moças 1957

Eu juro que nunca fiz isto, aliás nem tenho o hábito de questionar seja o que for :-)

- "Desordem na casa de banho, desperta no marido vontade de ir tomar banho fora de casa" in jornal das moças 1965

Bem tenho a dizer a meu favor que a casa de banho esta sempre impecavelmente limpa e cheirosa, já arrumada... É que sou uma garota que precisa de muito espaço para arrumar a tralha toda que uso. Lá teria ele que fazer o esforço de ir tomar banho a casa da vizinha. Não faz mal nenhum que a senhora tem 85 anos e não espreita pelo buraco da fechadura.

- "O lugar da mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza" in revista querida 1955

Quanto a isto não tenho muito que comentar. Trabalho desde os 18 anos e realmente cada vez estou mais semelhante a um homem. Confundem o meu género constantemente o que até me faz lembrar cá uma coisinha... Praticamente 50 anos depois os cérebros que escrevem reportagens na maioria das revistas femininas continuam cheios de caca lá dentro. Se para nós é uma perfeita aberração ler o que estas revistas dos anos 50 escreviam tenho muita esperança de que daqui a 30 anos outras gerações olham para reportagens como a da revista happy de há 2 meses que sugiria 10 mandamentos sexuais (entendemos experiências que devemos ter ao longo da vida) em que um dos brilhantes must do era ter uma experiência sexual lesbica. Porquê? Porque sim... aparentemente tudo é para experimentar...

3 comentários:

Anónimo disse...

as asneiras são sempre as mesmas...

aovirardaesquina disse...

Sim, enquanto os medos forem os mesmos as asneiras permanecem iguais.

Anónimo disse...

os medos e as asneiras são os mesmos, as mesmas. mas as mulheres têm a sua piada! armam-se em vítimas, que são românticas, e essas tretas todas, e só têm é falsos moralismos.