sexta-feira, 2 de julho de 2010
Assustam-me...
aquele bando de mulheres que se reune para ir a pic nics do Tony Carreira com o supermercado a participar. Diria até que tenho um horror tremendo a todo este universo feminino que em vez de fazer dpilação, diz que vai rapar as pernas com a gilette do marido, pinta as unhas em casa naqueles tons perola metalizado, tinge o cabelo de loiro e passado 1 semana já se veêm as raizes e quando vão de férias com o seu mais que tudo, usam daquelas camisas de noite de nylon cor de rosa cheias de folhos e laços, com um chinelos de quarto de saltos e com pompons. Um pavor!
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3 comentários:
...e as verrugas, meu Deus!!! As verrugas...
e se pintam o cabelo de loiro é para não se ver as brancas!
Vigésimo Cálice
Arina, rainha dos astros e sóis
Que nos aquece e jamais esquece
Quem ama, se da tarde os atóis
Se inundam, eis que singela se oferece
E declama, como à luz de sua chama, nos tece.
E nos tem, sob protecção e tutela
Quando ao troar das trombetas liberta
O passado de seu túmulo e ao tempo acerta
Dando ao futuro o acumulo duma janela
Aberta, lente virtual que nos modela
Em alerta acenado A deus
Erguendo as mãos aos céus
Como Ela.
Dez dedos que são os nossos
Com outros dez que são os seus,
Depondo no alfabeto águas e ossos
Qual Xis a bailar ondeando véus
De gazes, de tules, de seda rosada
Estampados dédalos e labirintos
Cujas pétalas desenhadas camada
A camada, nos instruem os instintos
Nos sete sentidos da rosa desfolhada:
Olhar de pétala, lábios de veludo
Táctil cálice cuja sépala escuta
A concha do mar a degustar o escudo
No registo do Outro que tão-só executa
A empatia ao semear-nos pelo mundo.
E assim, água ardente vertida de oceano
Em oceano, sistema de líquido contínuo
Irriga-nos de sangue todo o ano
Por uma gota de momento exímio
E exíguo no equilíbrio suserano
De dois triângulos unidos pelo vértice
Da língua, enlaçadas margens do cálice
Na máxima míngua do estremecido ápice.
Comunhão do poder entre géneros
Acesos raios aquilinos do Sol universal
Onde o abraço resoluto das sementes e sócios
Gémeos nascidos da mesma luz na espiral
Em que os ócios merecidos são do labor igual
Além de mais igualmente da natureza – os números
Que põem e dispõem, ordenam o nível
Entre o lido e o por ler, o eterno e o perecível;
Entre o terreno e o espiritual, a matéria e o imortal
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