Era aquele paraíso em Lisboa, desconhecido da maioria dos utentes, onde se podia tratar do cartão único, do passaporte e de uma serie de outros documentos, com a certeza que demorávamos menos de meia hora. Não era preciso estar na fila de espera, bastava acompanhar o quadro de chamada enquanto fazíamos as compras dos produtos açorianos que queríamos levar para casa.
Resta dizer que tudo quanto é bom e funciona bem neste país fecha.
Longe vão os tempos da inauguração, acompanhada pela tuna. E na próxima semana vou ter que ir para a fila do registo civil, renovar o meu cartão único. Estamos cada vez mais um país de atrasados, governados por outros tantos atrasos de vida.
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