Acredito tanto nesta ideia de alma gémea como sei que ao longo do tempo amamos diferentes pessoas de diferentes maneiras. Pode parecer que estes "conceitos" se excluem mutuamente, mas não é assim. A diferença é que durante a nossa vida afectiva amamos pessoas diferentes de maneiras diferentes, até porque nós nos tornamos diferentes também. Quem eu amei aos 15, não seria provável voltar a amar aos 20, e quem eu era nessa altura, também não me permitia amar, da mesma forma que amei aos 30. Mas não excluo, nem duvido de nenhum desses amores, mesmo quando encontrei a minha cara metade. É aí que reside a diferença. Quantos amam intensamente e ainda assim passa uma vida inteira e não se cruzam com a sua metade?
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