Depois do meu pai ter falecido passei a ter que ser eu a levar os cães à rua. Não é que ele os levasse antes porque o barbas sempre foi sozinho e a winky era responsabilidade minha, mas como ele estava em casa sempre controlava um bocadinho mais estas rotinas. Houve uma queixa contra o barbas que é um cão de 30 kg com um ladrar possante e que dizem que assustava as crianças que saiam da escola e se metiam com ele quando o viam na rua. Apesar de ser um pelo de arame nada agressivo e de estar registado na junta e ter todas as vacinas em dia, sou obrigada a levar o menino de trela durante o dia para não haver mais cenas na rua. Por isso esta é a cara e o cabelo que tenho todas as manhãs quando o levo à rua.
Só tenho tempo de me levantar, ir á casa de banho, vestir o fato de treino e beber água. Na prática, 5 minutos depois de estar levantada já estou na rua a ser puxada por um bisonte, em frente a toda a gente que esta a ir de manhã cedo para o trabalho. Se isto não é amor pelos cães, não sei o que será...
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