Antigamente a corda rompia sempre. Porque não largava até fazer entender que tinha razão e que o meu ponto de vista é que era o correcto. Claro que numa guerra de forças, independentemente do lado onde esteja a razão, quando a corda se parte é sempre o mais frágil e sensível que se magoa. Hoje em dia largo a corda, assim que percebo que a minha harmonia e bem estar estão comprometidos. Levei anos a encaixar nesta cabecinha que sou a única responsável pela minha felicidade, mas cheguei a bom porto. Agora nem quero saber quem tem razão, e rapidamente me demito da função de explicar comportamentos desadequados e ir forçando a corda. Na minha paz de espirito e amor próprio já ninguém mexe.
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