O livro que comecei a ler a meio das férias de verão foi o Codex do José Rodrigues dos Santos, que mais não é que um romance em que o tema principal é a origem de Cristovão Colombo.
Segundo o livro, Cristovão Colombo poderá ter nascido na vila alentejana de Cuba, tendo origem judaica.
O que é certo é que sem sequer planear passar por lá acabamos por parar para descansar em Cuba. A logistica de uma viagem com uma criança pede paragens mais frequentes, para ir á casa de banho, não deixar passar muito tempo sem comer e esticar as pernas, para a viagem não ser tão longa. Cuba foi uma paragem estratégica, que deu para comprar umas belas empadas na mercearia do Pedro e ainda ir conhecer o centro e a Igreja de São Vicente.
Outro dos pontos altos da nossa viagem foi a ida a Sevilha. Se já tinhamos passado pela terra onde supostamente Cristovão Colombo nasceu, fomos depois ter à cidade onde supostamente se encontram os seus ossos. Digo supostamente porque parece que as ossadas do Colombo deram tantas voltas pelo mundo, que é relativo afirmar que seja na Catedral de Sevilha que se encontram os seus restos mortais.
Não quis maçar muito a Margarida com os monumentos e a história de Sevilha. Para além de ser uma criança de 10 anos que rapidamente se disperssa nesses pormenores, penso que se ama Sevilha pelo seu ambiente quente, colorido e alegre.
A ideia deste passeio foi dar-lhe uma certa envolvência e permitir que a cidade se entranhasse nos seus sentidos. Será mais fácil ela voltar a Sevilha para conhecer em pormenor todos aqueles monumentos que entram pelos olhos, se tiver tido uma experiencia divertida e calorosa anteriormente.
E o que é que também faz parte da experiência sevilhana e andaluza? A sangria para mim...
E as tapas para todos. Devo confessar que foram dois visitantes renitentes a entrar na arte de tapear, pelo que tive que ser eu a escolher o restaurante e aquilo que iamos comer. Mas como se vê na foto acima, rapidamente se renderam as saladas russas, aos croquetes de camarão e as batatas bravas.
Depois vá de desmoer o jantar com um longo passeio pelas ruas quentes de Sevilha. Acho que foi o bastante para a Margarida ficar uma adepta desta terra espanhola. As luzes, o movimento na rua, música a cada esquina...
Ainda assim eu e o tio fizemos um esforço para que esta noite fosse mesmo memorável e fizemos um passeio de charrete com um tour pelos principais monumentos de Sevilha.
A Margarida adorou e no final foi agradecer à égua o seu bom comportamento naquelas ruas movimentadas e ficou toda contente quando o cocheiro fez as apresentações da égua Margarita aos seus passageiros.
Quando chegou a casa contou a toda a familia que em Espanha fez uma amiga na piscina do hotel que se chamava Margarita e que o coche era puxado por uma égua com o mesmo nome.
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