domingo, 29 de abril de 2012
IL DIVO - Si tu me amas - Letra en español
As férias terminaram um dia mais cedo, e fiz a viagem directamente do minho, para Lisboa em direcção ao Pavilhão Atlântico. O concerto destes meninos foi a prenda antecipada do dia da mãe e foi uma boa prenda, que gostamos muito do concerto.
Aqui fica uma das minhas canções preferidas.
sábado, 21 de abril de 2012
Até já...
Rumo ao Norte para conhecer e redescobrir o Minho!
Ainda não vou revelar aquilo que pretendo conhecer, até porque não sei se será possivel concretizar tudo quanto foi planeado, mas tenho como certo que vou redescobrir a cidade de Guimarães, desta vez como Capital Europeia da Cultura!
Novidades fresquinhas na próxima semana!
Ainda não vou revelar aquilo que pretendo conhecer, até porque não sei se será possivel concretizar tudo quanto foi planeado, mas tenho como certo que vou redescobrir a cidade de Guimarães, desta vez como Capital Europeia da Cultura!
Novidades fresquinhas na próxima semana!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Just boring...
Hoje é o evento de mudança de marca da empresa onde trabalho.
Quando recebemos o convite foi uma desilusão... evento numa quinta em Sintra a partir das 18h numa 6f! Isto promete... ah mas chove. E a cereja em cima do bolo? Dress code informal. Quando leio isto é tradução literal para - Ide assim, que ninguém quer saber...
Quando recebemos o convite foi uma desilusão... evento numa quinta em Sintra a partir das 18h numa 6f! Isto promete... ah mas chove. E a cereja em cima do bolo? Dress code informal. Quando leio isto é tradução literal para - Ide assim, que ninguém quer saber...
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Hoje não é um bom dia
e não é apenas por estar mau tempo. Há alturas em que precisamos que cuidem um bocadinho mais de nós. Há alturas em que é preciso parar para pensar aquilo que representamos na vida do outro e aquilo que ele representa na nossa. Há alturas em que pudemos sair mais cedo e deixar essa pessoa na companhia dos outros. Pudemos, mas não o devemos fazer, quando aquela é a "nossa pessoa". Há responsabilidades que assumimos quando aceitamos um compromisso e uma delas é estar lá para o outro. Ele pode nem sempre estar bem, nem todos os dias são fáceis, mas se nós estivermos disponiveis para amar e mostrar o quanto é importante para nós, ficamos e estamos.
Quando não estamos e temos outras prioridades, o "nosso alguém" acaba por sarar sozinho, mas não é a mesma coisa...
Quando não estamos e temos outras prioridades, o "nosso alguém" acaba por sarar sozinho, mas não é a mesma coisa...
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Este tempo fora de tempo
Está a provocar uma depressão sazonal em muita gente, eu incluida. Ando murcha, apatica, cheia de sono, deprimida, com vontade de comer coisas doces. Pode ser que passe quando estas nuvens nos deixarem.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Que bela ideia a minha
Marquei para ir amanhã fazer a manicure e pedicure, mas na altura não pensei que pudesse estar este tempo frio e com chuva molha parvos... Por isso se amanhã virem no centro de Lisboa uma maluquinha com os pés bem arejados numas havaianas cor de rosa e com esta temperatura tão agradável, sou mesmo eu!
Faial à mesa
E para terminar os posts sobre a viagem ao Faial estavam a faltar as papinhas saborosas...
A sopa de peixe era tão boa que pedimos ao almoço e ao jantar!
Foi assim que nos entendemos, ele com os bifes com muitas muitas natas e eu com o Gim do Mar do Petter's
E depois não podiam faltar as lapas, os enchidos com inhame e o pão de alho com queijo de São Jorge.
A sopa de peixe era tão boa que pedimos ao almoço e ao jantar!
Foi assim que nos entendemos, ele com os bifes com muitas muitas natas e eu com o Gim do Mar do Petter's
E depois não podiam faltar as lapas, os enchidos com inhame e o pão de alho com queijo de São Jorge.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Trailer A ÚLTIMA NOITE PT
Ontém á noite encalhei com este filme no telecine, num daqueles meus raros momentos de zapping.
Não é um filme bom por ai além, nem tem actores fantásticos (e não é desculpa por lá estar a Eva Mendes, a minha rival cinematográfica), mas a história é boa. Mostra exactamente aquilo em que eu acredito relativamente ás facadinhas nas relações.
Neste filme os dois protagonistas colocam a sua fidelidade á prova, quando ele começa a trabalhar com uma nova colega por quem se sente atraido e ela reencontra um amor do seu passado. Ambos falham, ele mais que ela acabando por ter sexo com a colega, e ela embora lutando para não se envolver com o seu antigo namorado, também não consegue afastar-se dele. E eu acho que na verdade a traição para o homem é um acto mais fisico e para a mulher é emocional. Mais facilmente um homem tem uma aventura com alguém que mal conhece e por quem simplesmente se sente atraído e sabe que será apenas um caso de uma noite, do que uma mulher o faz.
Para as mulheres as coisas complicam-se com amores antigos, com tudo que lhes traga recordações e as desiquilibre emocionalmente. A parte boa disto é que se faz com que se sintam assim, é porque nem tudo foram rosas e rapidamente voltam á razão lembrando os motivos pelos quais aquela relação não resultou. Posso dizer que no caso feminino se a fidelidade está no coração, quando elas caiem em tentação a razão sobressai lembrando tudo quanto correu mal e os riscos que corre ao insistir no mesmo erro, é salva pela cabeça. Já com homem acontece o contrário, o seu coração está salvo com a pessoa que amam, mas uma vez caindo em tentação o raciocinio é que se vão safar com aquela facadinha. Se ninguém souber não vai fazer mal. É só sexo, não se misturam sentimentos, mas acredito que os que amam realmente são salvos pelo coração na hora H. No caso do homem não é a cabeça que lhe diz que aquilo é incorrecto, é o seu coração que fala mais alto e sabe a quem pertence.
domingo, 15 de abril de 2012
Taras e Manias
Quando tenho que fazer reservas em hoteis para passar férias em casal menciono sempre que pretendo uma cama de matrimónio. Não percebo esta mania de colocarem os casais em quartos duplos e se algum cliente diz que quer um colchão de casal e resposta é logo, que são dois individuais mas estão juntos, pelo que é a mesma coisa. Pois cada um sabe como dorme com o seu parceiro, mas eu cá não vou nessas conversas de quartos com duas camas. Durmo toda torcida, acordo cheia de dores nas costas e fico irritada por estar a pagar para dormir num sitio, pior que a minha casa.
Para mim quarto de hotel tem que ter uma única cama de preferência king size, lençois brancos de boa qualidade, roupa de cama leve e pelo menos 4 almofadas. Eu sei que nem sempre há dinheiro para hoteis luxuosos, mas isto é o minimo dos requisitos. Sendo que estou a 1 semana de iniciar as férias e já tratei da reserva, espero encontrar algo confortavel e com uma caminha assim no tamanho... porque desta vez não dá para um quarto tão luxuoso.
Para mim quarto de hotel tem que ter uma única cama de preferência king size, lençois brancos de boa qualidade, roupa de cama leve e pelo menos 4 almofadas. Eu sei que nem sempre há dinheiro para hoteis luxuosos, mas isto é o minimo dos requisitos. Sendo que estou a 1 semana de iniciar as férias e já tratei da reserva, espero encontrar algo confortavel e com uma caminha assim no tamanho... porque desta vez não dá para um quarto tão luxuoso.
sábado, 14 de abril de 2012
Mais um fds agitado
E vou render-me outra vez aos posts agendados.
Hoje será o primeiro churrasco deste ano, mas com tempo de chuva.
Eu que já tinha colocado de parte uma roupinha assim
vou ter que ir trocar por umas peças mais quentes.
Hoje será o primeiro churrasco deste ano, mas com tempo de chuva.
Eu que já tinha colocado de parte uma roupinha assim
vou ter que ir trocar por umas peças mais quentes.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Das conversas que mudam o nosso mundo
Não todas.
Sobre a conversa séria da noite passada.
Tomamos café num sitio novo, escolhido por ele. Depois dos assuntos sobre a rotina diária, sobre o trabalho e as férias, sr fofinho faz uma pausa e diz - Tenho alguns assuntos para conversar contigo.
O primeiro tema já era meu conhecido e ele precisava de ajuda para tomar uma decisão. Ficou resolvido. Aquilo que tinha vontade de fazer, também a mim me parecia ser a melhor opção.
Perguntei... então e o que se segue?
Olhou para mim e disse - até quando é que estás a pensar viver com os teus pais?
Gluuppp gluuuppp... gracejei.
O assunto sério de vivermos juntos, porque meio a brincar e muito ao de leve já tinhamos falado sobre isso.
Desta vez era diferente, era uma conversa séria, não era só para ter uma ideia ou uma opinião, nem se esperava uma resposta de talvez um dia...
Já há algum tempo que tenho a serena certeza que vai acabar por acontecer e talvez por isso não mostre tanto entusiasmo. Ele acha que penso no assunto de uma maneira muito leve.
A meu ver existem dois motivos que podem levar a que duas pessoas queiram viver juntas. Um deles é a vontade de sair de casa e iniciar uma nova vida, diferente daquela que tem sido até ao momento. Outro é a vontade de querer estar com o parceiro, de lhe sentir a falta, de perceber como era bom terem um espaço em comum que possa reflectir o seu mundo como casal.
Há pessoas que tomam a decisão de uma vida em conjunto tendo por base estes dois motivos ou apenas um deles.
Eu sou daquelas que tem muitos amigos que vivem sós. Vivem em casal. Cedo quiseram sair de casa dos pais. Já ouvi muitas vezes - qualquer dia tens 30 anos devias pensar em sair de casa dos teus pais. Deves pensar em arranjar em espaço para ti. A questão é que a nossa casa, nunca foi a casa dos meus pais... Um lar não se faz pelas paredes que o amparam, mas pelas pessoas que o habitam. Seria o ser mais infeliz deste mundo ao viver só, simplesmente não está na minha natureza.
Conversamos sériamente. Fixamos um determinado periodo. Para mim neste momento ainda não são nitidas as suas motivações, com o tempo vai puder definir quais são, mas só o facto de demonstrar vontade já me deixa repleta de alegria. A minha é viver com ele, criar um espaço nosso, um sitio onde pudemos esperar ansiosamente que o outro chegue a casa, para contarmos as nossas coisas, para partilhar as nossas vidas. Ou se não houver nada que dizer, porque simplesmente não apetece, puder ficar ali junto daquele alguém que é o nosso alguém e sentir que estamos em casa, porque estamos juntos.
A conversa mudou o meu mundo, na teória, porque quando passar á prática a leveza com que o assunto tem sido tratado vai ficar bem lá atrás...
E na nossa casa vai ter que existir um quadro destes.
Sobre a conversa séria da noite passada.
Tomamos café num sitio novo, escolhido por ele. Depois dos assuntos sobre a rotina diária, sobre o trabalho e as férias, sr fofinho faz uma pausa e diz - Tenho alguns assuntos para conversar contigo.
O primeiro tema já era meu conhecido e ele precisava de ajuda para tomar uma decisão. Ficou resolvido. Aquilo que tinha vontade de fazer, também a mim me parecia ser a melhor opção.
Perguntei... então e o que se segue?
Olhou para mim e disse - até quando é que estás a pensar viver com os teus pais?
Gluuppp gluuuppp... gracejei.
O assunto sério de vivermos juntos, porque meio a brincar e muito ao de leve já tinhamos falado sobre isso.
Desta vez era diferente, era uma conversa séria, não era só para ter uma ideia ou uma opinião, nem se esperava uma resposta de talvez um dia...
Já há algum tempo que tenho a serena certeza que vai acabar por acontecer e talvez por isso não mostre tanto entusiasmo. Ele acha que penso no assunto de uma maneira muito leve.
A meu ver existem dois motivos que podem levar a que duas pessoas queiram viver juntas. Um deles é a vontade de sair de casa e iniciar uma nova vida, diferente daquela que tem sido até ao momento. Outro é a vontade de querer estar com o parceiro, de lhe sentir a falta, de perceber como era bom terem um espaço em comum que possa reflectir o seu mundo como casal.
Há pessoas que tomam a decisão de uma vida em conjunto tendo por base estes dois motivos ou apenas um deles.
Eu sou daquelas que tem muitos amigos que vivem sós. Vivem em casal. Cedo quiseram sair de casa dos pais. Já ouvi muitas vezes - qualquer dia tens 30 anos devias pensar em sair de casa dos teus pais. Deves pensar em arranjar em espaço para ti. A questão é que a nossa casa, nunca foi a casa dos meus pais... Um lar não se faz pelas paredes que o amparam, mas pelas pessoas que o habitam. Seria o ser mais infeliz deste mundo ao viver só, simplesmente não está na minha natureza.
Conversamos sériamente. Fixamos um determinado periodo. Para mim neste momento ainda não são nitidas as suas motivações, com o tempo vai puder definir quais são, mas só o facto de demonstrar vontade já me deixa repleta de alegria. A minha é viver com ele, criar um espaço nosso, um sitio onde pudemos esperar ansiosamente que o outro chegue a casa, para contarmos as nossas coisas, para partilhar as nossas vidas. Ou se não houver nada que dizer, porque simplesmente não apetece, puder ficar ali junto daquele alguém que é o nosso alguém e sentir que estamos em casa, porque estamos juntos.
A conversa mudou o meu mundo, na teória, porque quando passar á prática a leveza com que o assunto tem sido tratado vai ficar bem lá atrás...
E na nossa casa vai ter que existir um quadro destes.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Em contagem decrescente
Faltam 10 dias para ir de férias e desta vez não é apenas uma escapadinha aos Açores, são mesmo 8 dias de férias!
O destino já está escolhido desde o ano passado, quando disse que gostava de me levar a conhecer a terra dos pais dele.
Já organizei um roteiro, que tenho a perfeita noção que não vai ser feito na integra, mas não faz mal que voltamos lá outra vez. Espero ainda este ano conseguir ir vêr esta barragem do Alto Lindoso.
O destino já está escolhido desde o ano passado, quando disse que gostava de me levar a conhecer a terra dos pais dele.
Já organizei um roteiro, que tenho a perfeita noção que não vai ser feito na integra, mas não faz mal que voltamos lá outra vez. Espero ainda este ano conseguir ir vêr esta barragem do Alto Lindoso.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Susana e o burro Ambrósio
Na verdade prefiro o Panda... mas este burro também fez boa companhia :-)
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)
segunda-feira, 9 de abril de 2012
O blog das lamentações
Uns têm um muro, eu tenho um blog. Já previa que esta noite acabaria por chegar, a noite em que o serão de trabalho ainda agora começou e isto faz-me lembrar os tempos de faculdade, aqueles em que os erros ainda eram os mesmos que hoje, mas ao menos o organismo não acusava o mesmo desgaste e pregava partidas como a enxaqueca que tenho.
Sim, já me arrependi do dia em que disse aos meus colegas que poderiam contar comigo caso não tivessem o número de pessoas suficientes para formarem um grupo de trabalho que permita apresentar propostas de mudanças estruturais na empresa. Sim, culpa minha que já sabia que me estava a meter na boca do lobo. É óbvio que para trabalho acrescido poucos voluntários houve, além do bom argumento que para as ideias que propus a melhor pessoa para as trabalhar era eu.
Depois do mal estar feito, com jeito ainda pudemos piorar a nossa situação tomando em mãos aquele projecto que faz toda a diferença, mas com o qual ninguém quer ficar. Falamos de um projecto que pede pesquisa, que pede elaboração, que pede horas de dedicação e que pode sempre fazer rolar a cabeça de quem o apresenta, porque mexer com o dinheiro dos outros é aquilo que de mais perigoso se pode fazer. Falo de uma alteração no modelo de avaliação de desempenho da empresa. Está feita a dois níveis, tanto com um projecto de avaliação ascendente em que avaliamos a hierarquia imediatamente superior a nós (esta é a parte em que me podem atirar pelas escadas e garanto que não será acidente de trabalho) e a de avaliação anual modelo 360 que inclui todos os funcionários e permite uma participação nos lucros anuais da empresa, estão a entender como vão ficar contentes com esta proposta...
E agora vem a parte em que desce em mim alguns dos tiques apenas linguisticos (pela graça do Senhor) do prof Marcelo.
Bom, então vamos lá ver... para elaborar este projecto que os meus pares muito elogiaram, foi preciso ler ainda que de forma transversal 5 teses de doutoramento focadas nas avaliações de desempenho. Porque uma coisa é apresentar uma proposta em que os argumentos possam ser refutados, outra é um projecto em que o fundamento pode ser posto em causa... na pratica isso é a morte do artista! A forma pode ser questionada, o conteúdo jamais!
Está feito e bem feito (penso eu de que) e apresentado hoje na reunião de trabalho, mesmo com uma enxaqueca debilitante. E o que se segue a apresentação de um trabalho bem feito? Mais trabalho pois está claro!
Ah Susana, nenhum de nós escreve como tu... precisamos de escrever a conclusão final do projecto e é necessário que alguém reveja e corrija todas as propostas em que os diferentes grupos trabalharam, e esse alguém és tu!
E aqui estou eu a limar as arestas dos outros e acreditem que não é por ser mais inteligente, aliás aparentemente sou bem mais burra já que fiquei com a maior parte do trabalho, é porque tudo quanto implique esforço e dedicação é melhor ser outro a fazer...
É como a velha conversa de que para se tirar um curso superior é preciso ser muito inteligente... nah nah nah. A tradução de um curso superior com sucesso é 1% inteligência 99% espirito de sacrificio e capacidade de trabalho. E não me venham com tretas que tenho mais capacidades do que os outros, que escrevo e falo melhor do que os outros. O que eles têm a mais que eu é preguiça, porque a escrever bem só se aprende escrevendo, e a falar bem, falando. Ao empurrar este projecto para mim, só perderam uma oportunidade de melhorar aquilo que já fazem bem.
E agora que já me lamentei até á medula, só me resta tomar mais dois migretil e colocar mãos á obra!
Sim, já me arrependi do dia em que disse aos meus colegas que poderiam contar comigo caso não tivessem o número de pessoas suficientes para formarem um grupo de trabalho que permita apresentar propostas de mudanças estruturais na empresa. Sim, culpa minha que já sabia que me estava a meter na boca do lobo. É óbvio que para trabalho acrescido poucos voluntários houve, além do bom argumento que para as ideias que propus a melhor pessoa para as trabalhar era eu.
Depois do mal estar feito, com jeito ainda pudemos piorar a nossa situação tomando em mãos aquele projecto que faz toda a diferença, mas com o qual ninguém quer ficar. Falamos de um projecto que pede pesquisa, que pede elaboração, que pede horas de dedicação e que pode sempre fazer rolar a cabeça de quem o apresenta, porque mexer com o dinheiro dos outros é aquilo que de mais perigoso se pode fazer. Falo de uma alteração no modelo de avaliação de desempenho da empresa. Está feita a dois níveis, tanto com um projecto de avaliação ascendente em que avaliamos a hierarquia imediatamente superior a nós (esta é a parte em que me podem atirar pelas escadas e garanto que não será acidente de trabalho) e a de avaliação anual modelo 360 que inclui todos os funcionários e permite uma participação nos lucros anuais da empresa, estão a entender como vão ficar contentes com esta proposta...
E agora vem a parte em que desce em mim alguns dos tiques apenas linguisticos (pela graça do Senhor) do prof Marcelo.
Bom, então vamos lá ver... para elaborar este projecto que os meus pares muito elogiaram, foi preciso ler ainda que de forma transversal 5 teses de doutoramento focadas nas avaliações de desempenho. Porque uma coisa é apresentar uma proposta em que os argumentos possam ser refutados, outra é um projecto em que o fundamento pode ser posto em causa... na pratica isso é a morte do artista! A forma pode ser questionada, o conteúdo jamais!
Está feito e bem feito (penso eu de que) e apresentado hoje na reunião de trabalho, mesmo com uma enxaqueca debilitante. E o que se segue a apresentação de um trabalho bem feito? Mais trabalho pois está claro!
Ah Susana, nenhum de nós escreve como tu... precisamos de escrever a conclusão final do projecto e é necessário que alguém reveja e corrija todas as propostas em que os diferentes grupos trabalharam, e esse alguém és tu!
E aqui estou eu a limar as arestas dos outros e acreditem que não é por ser mais inteligente, aliás aparentemente sou bem mais burra já que fiquei com a maior parte do trabalho, é porque tudo quanto implique esforço e dedicação é melhor ser outro a fazer...
É como a velha conversa de que para se tirar um curso superior é preciso ser muito inteligente... nah nah nah. A tradução de um curso superior com sucesso é 1% inteligência 99% espirito de sacrificio e capacidade de trabalho. E não me venham com tretas que tenho mais capacidades do que os outros, que escrevo e falo melhor do que os outros. O que eles têm a mais que eu é preguiça, porque a escrever bem só se aprende escrevendo, e a falar bem, falando. Ao empurrar este projecto para mim, só perderam uma oportunidade de melhorar aquilo que já fazem bem.
E agora que já me lamentei até á medula, só me resta tomar mais dois migretil e colocar mãos á obra!
domingo, 8 de abril de 2012
Pablo Alboran - Perdóname (con Carminho)
Só agora os descobri, mas já sei que vão dar um concerto em Junho. Já estou com vontade!
Das manhãs dengosas
Gosto das nossas manhãs de domingo. Gosto de dormir junto á praia e ouvir o barulho das gaivotas e dos pássaros que pousam nas árvores frente á janela. Gosto de acordar sem despertador, sem pressas. Gosto quando ele me pergunta as horas e percebemos que ainda temos muito tempo para ficarmos enroscados um no outro. Gosto dos nossos pequenos almoços calóricos e tardios, mesmo a 50 mts de casa. Gosto do pão de deus e das bolas de berlim, que nos sabem melhor naquela esplanada onde o sol espreita ao de leve por entre as ramadas do pinheiro. Gostava que todas as manhãs de domingo fossem assim...
sábado, 7 de abril de 2012
Assim de repente... nem pensar!
Esta ideia de relançar o Titanic em 3D parece-me um bocadinho parva. Imagino que não vá ter muitos espectadores. Não percebo porque é que uma vez já visto este filme no cinema e vezes sem conta na tv, alguém vá pagar um bilhete de cinema para o vêr novamente em 3D.
E depois nos últimos meses já se afundaram tantos navios da costa cruzeiros que o titanic passou a ser corriqueiro...
E depois nos últimos meses já se afundaram tantos navios da costa cruzeiros que o titanic passou a ser corriqueiro...
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Tarde de 5f - Santa
Foi mesmo santa, fofa e cultural. Estou com os tiques e toques que alguns funcionários públicos já tiveram em tempos e a empresa deu-me a tarde de 5f. A manhã passou a correr, tive um almoço de amigos antes de irmos celebrar a páscoa e depois aproveitei o facto do sr fofinho estar de folga para irmos passear. Já tinha o palácio da vila de Sintra debaixo de olho á algum tempo e calculei que a confusão numa 5f á tarde deveria ser menor que durante o fds. Assim fomos visitar o palácio e lanchar uns travesseiros á piriquita, mas desta vez foi especial, porque em vez de ser um passeio a 2 foi a 3. Ganhei uma sobrinha super fofa como o tio, e que se porta lindamente para ir passear e visitar monumentos.
Considerações sobre esta visita:
É certo que ao longo dos anos o incentivo á cultura tem sido pouco ou nenhum, mas neste momento está mesmo num estado miserável. Terem deixado de existir entradas gratuitas aos domingos nos museus e monumentos nacionais foi um golpe muito duro, mas pelos vistos ainda não o suficiente porque o preço das entradas no Palácio da Vila de Sintra, este ano aumentou 2 euros. Desta vez levamos a sobrinha connosco e como tem 8 anos a entrada é gratuita, mas dá que pensar nos pais portugueses que querem dar uma melhor educação aos filhos e não conseguem. Fazendo as contas entre os 14 euros para 2 adultos e 1 criança visitarem o palácio, mais o preço de um lanche normal, são 25 euros numa tarde. Para nós foi um mimo, para a maioria dos pais deste país é perfeitamente impossível.
Este Palácio além de ser bonito á vista, também consegue mostrar uma boa parte da nossa história com os diferentes reis e infantes que por lá passaram. Tem na realidade uma carga emocional e energética muito forte e não consegui ficar indiferente ao olhar para o quarto\cárcere de D. Afonso VI, onde viveu encerrado durante 9 anos da sua vida, acabando por falecer lá. É a 2º fotografia que aqui coloco e é possivel perceber o desgaste que os ladrilhos do chão têm com aquilo que devem ter sido as longas horas do monarca a caminhar á volta daquele quarto, para não ficar com os musculos atrofiados durante os 9 anos que lá esteve. Não vou esquecer o aperto no peito que senti ao olhar para aquela prisão.
Considerações sobre esta visita:
É certo que ao longo dos anos o incentivo á cultura tem sido pouco ou nenhum, mas neste momento está mesmo num estado miserável. Terem deixado de existir entradas gratuitas aos domingos nos museus e monumentos nacionais foi um golpe muito duro, mas pelos vistos ainda não o suficiente porque o preço das entradas no Palácio da Vila de Sintra, este ano aumentou 2 euros. Desta vez levamos a sobrinha connosco e como tem 8 anos a entrada é gratuita, mas dá que pensar nos pais portugueses que querem dar uma melhor educação aos filhos e não conseguem. Fazendo as contas entre os 14 euros para 2 adultos e 1 criança visitarem o palácio, mais o preço de um lanche normal, são 25 euros numa tarde. Para nós foi um mimo, para a maioria dos pais deste país é perfeitamente impossível.
Este Palácio além de ser bonito á vista, também consegue mostrar uma boa parte da nossa história com os diferentes reis e infantes que por lá passaram. Tem na realidade uma carga emocional e energética muito forte e não consegui ficar indiferente ao olhar para o quarto\cárcere de D. Afonso VI, onde viveu encerrado durante 9 anos da sua vida, acabando por falecer lá. É a 2º fotografia que aqui coloco e é possivel perceber o desgaste que os ladrilhos do chão têm com aquilo que devem ter sido as longas horas do monarca a caminhar á volta daquele quarto, para não ficar com os musculos atrofiados durante os 9 anos que lá esteve. Não vou esquecer o aperto no peito que senti ao olhar para aquela prisão.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Hoje jantamos aqui
Acabei por me render á magia dos posts agendados. Posso estar 2 ou 3 dias sem vir a casa que ainda assim o blog continua sempre animado, excepto quando estou em viagem, que o tempo do passeio é sagrado e não há imaginação nem paciência que cheguem para agendar 1 semana de posts.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Faial - Vulcão dos Capelinhos
Já tinha estado em algumas ilhas de origem vulcânica mas nenhuma paisagem dessa natureza teve o mesmo impacto em mim como a dos Capelinhos. Quando estive na Sicilia ia bem ciente de que ali se encontrava o mais alto vulcão activo de toda a Europa, mas talvez por ter passado praticamente todo o tempo em Palermo, só quando o barco se afastou do porto é que pude sentir que se trata de uma ilha vulcânica.
Em Tenerife fiz um passeio até á cratera do Teide. Não me recordo muito bem, mas penso que já não se encontra activo há bastante tempo. Sinceramente não passava de uma paisagem lunar que não despertou grande interesse, que não fosse o de recolher uma obsidiana negra para trazer para casa. Lembro-me também que era proibido retirar qualquer tipo de pedra do parque natural e que depois de ter guardado a obssidiana na mochila fui massacrada até chegar ao hotel por medo de descobrirem que levava uma pedra "desviada" do parque.
Nenhuma destas experiências me preparou para isto
esta paisagem é absolutamente esmagadora. A vontade de me sentir envolvida por aquele ambiente inóspito era tanta que mal estacionamos o carro, nem esperei pelo sr fofinho para partir á descoberta!
Ficamos surpreendidos quando percebemos que aquele vulcão esteve activo durante mais de 1 ano entre 1957 e 1958, tendo acabado por cobrir uma boa parte da ilha com as suas cinzas.
Este farol ficou com a sua parte inferior soterrada nas cinzas. Hoje é o museu de interpretação do Vulcão dos Capelinhos.
Já junto do mar a diferença de tonalidades contrastantes entre o negro da lava e o tom claro do mar, cria este cenário inesquecível.
Em Tenerife fiz um passeio até á cratera do Teide. Não me recordo muito bem, mas penso que já não se encontra activo há bastante tempo. Sinceramente não passava de uma paisagem lunar que não despertou grande interesse, que não fosse o de recolher uma obsidiana negra para trazer para casa. Lembro-me também que era proibido retirar qualquer tipo de pedra do parque natural e que depois de ter guardado a obssidiana na mochila fui massacrada até chegar ao hotel por medo de descobrirem que levava uma pedra "desviada" do parque.
Nenhuma destas experiências me preparou para isto
esta paisagem é absolutamente esmagadora. A vontade de me sentir envolvida por aquele ambiente inóspito era tanta que mal estacionamos o carro, nem esperei pelo sr fofinho para partir á descoberta!
Ficamos surpreendidos quando percebemos que aquele vulcão esteve activo durante mais de 1 ano entre 1957 e 1958, tendo acabado por cobrir uma boa parte da ilha com as suas cinzas.
Este farol ficou com a sua parte inferior soterrada nas cinzas. Hoje é o museu de interpretação do Vulcão dos Capelinhos.
Já junto do mar a diferença de tonalidades contrastantes entre o negro da lava e o tom claro do mar, cria este cenário inesquecível.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Hoje foi dia de compras
Tenho andado tão poupadinha nos últimos meses que já nem me lembrava da sensação de comprar coisas para mim. O meu creme hidratante está a acabar, mas como os restantes produtos da mesma gama ainda dão para mais 1 mês não quis estar já a comprar uma nova linha. Na verdade ainda estou indecisa se volto para a clinique ou se experimento outra marca. Assim decidi comprar um creme português do qual já tenho lido boas criticas e que é muito acessivel, o benamôr. Já que estava no shopping fui vêr algumas novidades na roupa e acabei por comprar uma blusa azul, que na realidade não me fazia falta, mas era baratinha e tal, e já foi! Depois lembrei-me que ficavam bem uns brincos azuis compridos, ou com pedras coloridas ou missangas. O par que mais usava perdi-o o verão passado na ilha Terceira. Corri todas as lojas de bijuteria e não encontrei nenhuns de que gostasse. Ainda assim encalhei numas sandálias pretas, rasteiras que me faziam falta para o verão.
Agora estou a digerir as compras, 3 coisas num só dia passou a ser muito para mim, mesmo quando duas delas eram mesmo necessárias.
Agora estou a digerir as compras, 3 coisas num só dia passou a ser muito para mim, mesmo quando duas delas eram mesmo necessárias.
domingo, 1 de abril de 2012
Sobre a insustentável leveza do ser
Existem dias de desconforto. Hoje é um deles. Dias em que sinto que dentro de mim que algo está errado, talvez porque percepcione que alguma coisa fora do habitual se passa em cabeças alheias. Toda a vida fui assim e sempre detestei este meu lado, não sei se por viver em constante dúvida e estar sempre a tentar convencer-me de que são coisas da minha cabeça, sentimentos imaginários que surgem por apenas percepcionar uma parte e não o todo, ou se por temer que mais uma vez tenha razão. E estes pensamentos fazem com que me sinta ameaçada, com que o núcleo que representa a unidade do meu ser se comece a estender e a seguir em várias direcções.
Hoje quando vinha a conduzir para casa lembrei-me de um parágrafo do livro que estou a ler:
"Eram as vertigens. Um inebriante, um incontrolavel desejo de cair. Poderia talvez dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza. Temos consciência da nossa fraqueza, mas em vez de resistir-lhe, queremos abandonarmo-nos ela. Embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua, à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo que a terra."
Como será que quem lê este livro entende estas palavras?
E quem no mundo entende o que elas significam para mim?
Hoje quando vinha a conduzir para casa lembrei-me de um parágrafo do livro que estou a ler:
"Eram as vertigens. Um inebriante, um incontrolavel desejo de cair. Poderia talvez dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza. Temos consciência da nossa fraqueza, mas em vez de resistir-lhe, queremos abandonarmo-nos ela. Embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua, à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo que a terra."
Como será que quem lê este livro entende estas palavras?
E quem no mundo entende o que elas significam para mim?
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