sábado, 2 de julho de 2011

O poder de uma marca

Hoje acordei cedo e fui deixar o bolinhas na oficina. Estava na conversa com um dos meninos da recepção, quando o patrão me perguntou se o vidro do retrovisor tinha ficado bem colocado, quando lá fui na semana passada. Disse-lhe que sim e que mesmo tendo uma parte do cubo partido estava optimo para andar e nem queria estar a gastar mais dinheiro, porque vou trocar de carro este ano. O rapaz que me atende sempre na recepção diz uma graçinha como - claro a menina Susana vai comprar um *****! Ao que eu acabei por responder - por acaso não vou, farta dessa marca estou eu. O menino não sabe mas faço parte da equipa de gestão de eventos da ****, por isso já me chega trabalhar com a marca, quanto mais ter um.
O rapaz vai ao armazem com o patrão e quando volta diz assim - ah então aqueles eventos nos autódromos, com os jipes e as motas é a menina que trata? - (eu não gosto muito dessas conversas, mas em terra de bom viver fazes como vires fazer, e já aprendi algumas coisinhas com os colegas do departamento), sim sou eu que trato, porquê, quer participar num?
- ai menina Susana eu gostava tanto! mas não é só para clientes?
- depende dos eventos... bom fazemos assim, quando houver um próximo que seja aberto a um público mais alargado, faz a inscrição pela internet e diz-me qualquer coisa, que depois eu tento colocar o menino num dos grupos, está mais contentinho? Diz ele - ah, era a melhor noticia que me podiam dar (deve ter esquecido a parte do euromilhões) - Menina Susana, já me estava a esquecer... falei com a casa de peças e conseguimos um desconto nas velas e no elevador do vidro, vê também tenho boas noticias para si.
Conclusão - nunca converso muito sobre as minhas funções, mas já vi como alguns colegas falam demais sobre o seu trabalho e os beneficios que isso ás vezes lhes trazem. Acho incrivel como em troca de um favorzinho o cenário muda completamente. Bastava o rapaz ter pedido que eu com facilidade, dentro dos candidatos que ficam em lista de espera rapidamente o colocaria num grupo. Nem a marca se importa, quando são este tipo de eventos, desde que os funcionarios não abusem e que inscrevam alguém que realmente ama aquela marca. Acho que a maneira mais simples de conseguir alguma coisa é pedir, em vez de insinuar ou fazer troca de favores.
Mas muito obrigadinha, pela redução de preço nas peças do carro, sempre dá para ir ao teatro na próxima semana

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