terça-feira, 17 de maio de 2011
Voltar para casa
Há dias em que me apetece voltar para casa. A minha casa, não tem que ser luxuosa, nem a melhor de todas em comparação a outras. É a melhor para mim. É a que me dá espaço para ser eu, para sair dela e voltar sempre que posso. Quando entro sinto sempre o mesmo aroma quente, o som das traves do chão que rangem, que têm memórias cravadas naquela madeira. É uma casa onde existem sempre flores frescas, uma lareira acesa, um sofá com uma mantinha para me tapar. É uma casa que me dá um tempo para me esconder do mundo e lamber as feridas das guerras que travo. Nessas alturas a casa fica escondida cmg, respira ao mesmo ritmo que eu, dá-me alento para continuar. Porque não posso andar sempre com a casa ás costas e até mesmo a casa precisa de momentos em que não esteja habitada, para que sempre que eu volte possam existir flores frescas, a lareira acesa e a manta no sofá á minha espera. Assim é a minha casa...
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