Este filme é um clássico reconhecido das listas de filmes obrigatórios, nos workshops de desenvolvimento pessoal. Estava na minha lista há algum tempo e calhou passar na tarde de sábado, sendo que o comecei a ver durante a tarde. Uma das mensagens principais do filme é fazer bom uso do nosso tempo e conseguirmos passa-lo com quem amamos, porque a única coisa que temos certa é a morte. E então ali estava eu num sábado à tarde a tentar assistir ao filme, enquanto o meu filho tentava brincar comigo. Desliguei a tv e brinquei, dei banho, dei de jantar. Quando o João dormiu, fui ver o filme, roubando tempo ao meu sono, em vez de o roubar ao meu filho.
O filme não é extraordinário, nem imperdível e apenas serve para nos fazer pensar se estivermos dispostos a isso. É mais ou menos como ir a sessões de psicanálise e de todas as vezes sair de lá zangado por estar a pagar a alguém para ajudar a resolver os problemas, quando na realidade nem temos vontade de pensar sobre eles.
No final, percebi a mensagem principal do filme, mas não percebo a questão de beleza colateral. Talvez fizesse mais sentido se o nome fosse aceitação natural de que nascemos vivemos e morremos. Mas depois precisaria de muitos subtitulos, como - método eficaz de gestão de tempo, ou como fazer o processo de luto. Sentido universal de Amor? É mais ou menos como tentar condensar toda a vida em 2h de película ... não funciona.
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