Vários colegas me perguntaram se não era melhor ficar mais uns dias em casa depois da morte do meu pai. Não sei muito bem o que faria eu em casa pensando na sua ausência e na falta que me faz. Será que é mesmo necessário ficar a cismar no assunto da perda? Para mim foi melhor regressar ao trabalho, com algum receio de me emocionar porque os colegas e amigos fazem aquele ar sentido quando dão as condolências, mas passado o difícil dia de ontem, hoje já regresso com alguma leveza à minha rotina laboral. Talvez seja apenas o meu pragmatismo a falar mais alto, mas se assim for é um pragmatismo muito doce e tranquilo que me permite lidar da melhor forma com as partidas que a vida me reserva.
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