Em junho fui almoçar a um novo restaurante mexicano que abriu na Rua de Remolares em Lisboa.
O restaurante chama-se Las Ficheras e tem uma decoração muito típica e cuidada. A carta embora tradicional mexicana, tem a abordagem de uma cozinha mais sofisticada. Mais tarde, ou seja, quando voltar de férias com a máquina fotográfica carregadinha de fotos e já sem desculpa para instalar o programa no novo computador, colocarei aqui as fotos e faço um post sobre o Las Ficheras.
Entretanto vou apenas falar sobre as margaritas que lá servem e sobre a explicação que os empregados dão das mesmas. Nós estamos habituados a pedir a tradicional margarita de limão ou de morango, que mais não é que a polpa do fruto triturada e granizada misturada com a tequilla. Ainda assim, com o sabor mais ou menos mascarado é sempre tequilla. Quando perguntei ao empregado o que levava a margarita Las Ficheras ele respondeu simplesmente que era uma margarita de agave. Ora eu sei o que é o agave, já estive numa plantação de agave azul no México, que são as plantas que estão na foto. Sei que a tequilla ao contrário daquilo que o empregado disse, não se extrai do agave, mas apenas do agave azul. Retira-se a seiva deste e é com ela é que se produz a famosa tequilla. Por isso na realidade o que ele queria dizer é que a margarita Las Ficheras era apenas uma margarita em que se sente unicamente o sabor de tequilla não tendo nenhum fruto misturado. É boa e devem experimentar se por acaso forem a este restaurante, e se assim for, já sabem o que estão a beber, porque tenho para mim que ali ninguém sabe verdadeiramente o que é o agave azul...
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