Já li todos os livros do Paulo Coelho, que tinha cá em casa. O último foi o Zahir e talvez tenha sido o livro mais intimista que escreveu.
Sou daquelas pessoas que gosta de marcar os livros que lê. De os sublinhar a lápis de colocar pequenas anotações. Este exemplar ficou particularmente sublinhado. Aqui ficam algumas passagens que me deram que pensar:
"Caso-me pela segunda e pela terceira vez, com pessoas que, acredito, me darão estabilidade emocional: consigo o que desejo, mas descubro que a sonhada estabilidade emocional vem acompanhada de um profundo tédio.
Mais dois divórcios. Novamente a liberdade, mas é apenas uma sensação; liberdade não é ausência de compromissos, mas a capacidade de escolher e de me comprometer com o que é melhor para mim."
" Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora. Soltar. Desprender-se. As pessoas precisam de compreender que ninguém está a jogar com cartas marcadas; ás vezes ganhamos e ás vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam o seu esforço, que descubram o seu génio, que entendam o seu amor. Encerre ciclos. Não por orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque aquilo simplesmente já não se encaixa na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda o pó. Deixe de ser quem era e transforme-se em quem é."
" E no fim de contas, com diz um sábio persa, o amor é uma doença da qual ninguém se quer livrar. Quem foi atacado por ela não procura restabelecer-se, e quem sofre não deseja ser curado."
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