sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Favorite Carrie dialogue from SATC Final episode


The End. O ano foi complicado, recheado de doença de um familiar, de 6 meses a caminhar todos os dias para o Hospital dos Capuchos a vêr desaparecer todos os dias mais um doente com leucemia, até que foi a vez dela. Foi um ano de morte, de desgaste emocional e fisico, um ano em que muitos dos meus colegas foram despedidos da empresa, a fim de uma remodelação geral que não foi melhor para nenhum dos que lá ficou. Foi um ano infernal em termos de trabalho, que me esgotou por completo e me fazia sair de lá de rastos todos os dias.
Os dias verdadeiramente felizes foram poucos. Alguns amigos revelaram-se verdadeiras joias, a familia esteve cá para me apoiar, mas no global aquilo que mais me afectou foi a desilusão e o fim de um amor que eu achava que ia ser para a vida toda.
Foram 3 anos e não 6 como no caso da Carrie e do Mstr Big. Honestamente não me recordo muito bem de quem eu era antes de o conhecer, ele é o meu passado. Bom do presente nem vale a pena falar, ando em luta todos os dias e mesmo ausente ele ainda é o meu presente, e o futuro é aquele que me assusta mais.
Porque cheguei a final da linha, porque não sei viver mais uma relação assim e porque tenho perfeita noção daquilo que perdi e que ele perdeu. Honestamente não acredito que seja possivel encontrar alguém tão extraordinário como o meu ex sapatinho e isso assusta-me. Sempre fui assim, sempre escolhi o caminho que me parecia ser o mais correcto mesmo que fosse esse o mais dificil. O meu coach ensinou-me muitas coisas, mas uma que eu guardo como preciosa. Que quando fechamos uma porta ela tem que ser fechada de vez e com uma luz bem vermelha em cima, para nos lembrar de tudo quanto correu mal e vai voltar a correr se a voltarmos a abrir. O que não quer dizer que se a mesma pessoa bater numa outra porta e vier de outra forma não se possa abrir com cautela para vêr. As pessoas não mudam mas melhoram.
É esse o meu desejo para 2011, que todos possamos melhorar. Para já todas as portas estão fechadas e eu estou no centro da sala ainda sentada a olhar a olhar para elas. Tombei com muita ajuda exterior, mas levanto-me sozinha. Depois de estar de pé e em perfeito andamento escusam de me vir passar a mão pelo pelo e perguntar se preciso de ajuda que já veêm tarde.
Quando chegar a altura de quebrar o isolamento e de abrir as portas, pode ser que entre muita gente boa (afinal já mereço) e talvez possam entrar também algumas pessoas do passado mas claramente por outra porta. Este vai ser essencialmente um ano só para mim, só para me recompor e fazer aquilo que me deixa feliz e me faz bem. Já apanhei tanta pancada na última decada que algum dia tinha que aprender a dizer primeiro eu. Este é o ano de me reinventar.

1 comentário:

Anónimo disse...

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