Eu a pensar que ia ter um domingo calmo a vegetar á beira da piscina, em casa da minha familia em Montemor, eis se não quando, me deparo com 4 criancinhas aos pulos dentro de água e seus dignissimos pais na torreira. Os meus primos já me tinham avisado que iam ter lá uns amigos a passar o fds prolongado, mas não fazia ideia da preparação mental necessaria para conviver com semelhantes aventesmas. Pois que sra dra (falamos de estomatologistas, gente muito estranha que vive á conta de escarafunchar bocas e dentes), estava de toalha estendida na relva a besuntar o corpinho com oleo perfumado para o corpo da rituals. Ora vamos lá a vêr: sempre pensei que a mania de espalhar oleo no corpo para torrar ao sol já tinha passado de moda, mas afinal não. Neste caso a sra dra faltou à faculdade de medicina, nos dias em que falaram dos melanomas que a exposição prolongada ao sol e sem protecção adequada pode causar, vai daí borrifa oleo em cima dela como se não houvesse amanhã! O detalhe? Está no dinheiro pois está claro. Pobre coloca oleo johnson e estomatologista depois de nos cobrar as caras e as coroas, pode comprar oleo da Rituals.
Já o seu querido marido, lembrou-se durante o almoço de inventar umas novas regras de etiqueta (eu bem digo que estomatologista não é de confiança) e calhou a quem passar a vergonha com as ideias do dentista? Pois foi mesmo a mim.
Sra dra estava com um ataque de tosse á mesa e o seu marido de prato estendido a dizer - Querida, dá-me por favor mais arroz. A piquena já revirava os olhos e o dentista permanecia de prato estendido já há 1 minuto. Resolvi eu estender a mão para pegar no prato do sr dr e colocar lá o arroz, quando este grande querido me diz - Oh Susana, desculpe lá, mas eu sou casado e só a minha mulher é que me serve... Tive vontade de lhe dizer - e onde é que aprendeu isso? Nos intervalos das aulas do liceu francês? mas resolvi ficar caladinha e fingir que não era nada comigo. Onde está o detalhe? Dizem que pobre não tem educação, já estomatologista com clinica no campo grande, tem dinheiro para inventar novas regras de etiqueta e até quem sabe registar as patentes dos disparates que diz!
O detalhe essencial para conseguir sobreviver aquela gente? Caipirinhas, muitas caipirinhas entre os mergulhos...
2 comentários:
« Só a minha mulher é que me serve » ?! Hum... em que século vive esse senhor ? -_-
É que não sei nem quero saber! Espero não me cruzar mais com semelhante criatura.
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