quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sobre a experiência de vida

Gosto muito de Mário Quintana. É um autor brasileiro que descobri por acaso, quando via uma entrevista feita a à jornalista Marilia Gabriela, na qual a mesma indicava que ele é o seu escritor favorito. Leu umas frases de um livro dele e eu fiquei encantada. Desde essa altura, que é um escritor de referência para mim. As suas palavras foram muitas vezes um farol nas noites escuras que vivi. E por vezes pensei que passava por tanta coisa dificil e dolorosa que algum ensinamento devia tirar daquilo que me acontecia. Nada é por acaso.
Hoje enviei um texto deste autor a dois amigos que por motivos diferentes estão a passar por momentos complicados nas suas vidas. Fez muito sentido a ambos e sei que as palavras contidas nesse email podem realmente fazer diferença. Quanto a mim, gosto cada vez mais da frase - "a dor é inevitavel, mas o sofrimento opcional". E se vzs houve que eu sofri, talvez tivesse mesmo que ser assim. Se não tivesse vivido e sentido tudo quanto vivi e senti, talvez as palavras de Mário Quintana, nunca tivessem despertado o meu interesse, ajudado a sarar as minhas feridas e hoje a sarar as feridas de dois amigos.
Aqui fica o texto:

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

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