São esses altares de rigor a Arina em segredo edificados Sempre que as pétalas de veludo de tua pele deslaçam E na alvura marmorínea o sorriso descreve os passados Mas é o futuro que leio se meus lábios aos teus soletram
Na linda do silêncio, ao fundo da tutelar penumbra A tarde aguarda ante o cintilar sincopado do browser Teu perfil sob a cascata sedosa dos cabelos síceranos- Sibilinos sussurram-me o olhar ledo de colorir a sombra Repetindo cada gesto tudo quanto o sonho apenas requer E crescem-me aos olhos tamanhos os amanhos de mulher Os trabalhos, as lides, as esperanças que só o desejo cobra Pondo cobro ao tédio se sobraça e grita, incita e tece obra:
Eis o aval de quem se prende por cativo preferir ser homem Cuja bandeira sacudida alude rebeldias ancestrais helénicas Na senda dessas flores acesas que em ternura se consomem Brilham nos céus pejados labaredas iridescentes e académicas.
Não sei quem foi que disse isso ser amor alguma vez sequer... Porém, essa esquina única em que a alma se baloiça e me dobra Ferve em cachão se tua mão me açoita semeando nessa sina sobra De vivo esse ser, ao soltar-se o silêncio audaz no repentino arder!
4 comentários:
e como não ter o prazer
de escrever pelo prazer
de ler-se com o prazer
de tão só ler em prazer
Primeiro Cálice
São esses altares de rigor a Arina em segredo edificados
Sempre que as pétalas de veludo de tua pele deslaçam
E na alvura marmorínea o sorriso descreve os passados
Mas é o futuro que leio se meus lábios aos teus soletram
Na linda do silêncio, ao fundo da tutelar penumbra
A tarde aguarda ante o cintilar sincopado do browser
Teu perfil sob a cascata sedosa dos cabelos síceranos-
Sibilinos sussurram-me o olhar ledo de colorir a sombra
Repetindo cada gesto tudo quanto o sonho apenas requer
E crescem-me aos olhos tamanhos os amanhos de mulher
Os trabalhos, as lides, as esperanças que só o desejo cobra
Pondo cobro ao tédio se sobraça e grita, incita e tece obra:
Eis o aval de quem se prende por cativo preferir ser homem
Cuja bandeira sacudida alude rebeldias ancestrais helénicas
Na senda dessas flores acesas que em ternura se consomem
Brilham nos céus pejados labaredas iridescentes e académicas.
Não sei quem foi que disse isso ser amor alguma vez sequer...
Porém, essa esquina única em que a alma se baloiça e me dobra
Ferve em cachão se tua mão me açoita semeando nessa sina sobra
De vivo esse ser, ao soltar-se o silêncio audaz no repentino arder!
Dos actos mais simples, podemos colher os prazeres mais sublimes. Obrigada aos dois pelas gentis palavras. :-)
Escrever para ti tem de ser um prazer...
Virei a esquina e não resisti à saudade da fragância...
Parabéns pelo Blog.
N
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