Digo-te pois em segredo Na frente de toda a gente, Porém, sem o mínimo medo De ao proferi-lo, de repente Na inveja de quem por vê-lo assim Ao nome desmascarado, o obrigue rogado Exigido, coitado, outrossim, Assustado no pormenor enredo E queira parecer ser coisa diferente: Porém, certo é dizer-to em segredo Teu nome, só para mim, Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante Anterior ou partindo do meio, Repetido como refrão constante Atreito ao brilho do diamante Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido Pelos registos da memória Como assinatura de lido Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba Do meu relógio e tempo Na cripta de uma cabala Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo Pelas frestas do sonho em flor, Não serve de nada o conto antigo Se a Aliança renegar o amor!
1 comentário:
Nono Cálice
Digo-te pois em segredo
Na frente de toda a gente,
Porém, sem o mínimo medo
De ao proferi-lo, de repente
Na inveja de quem por vê-lo assim
Ao nome desmascarado, o obrigue rogado
Exigido, coitado, outrossim,
Assustado no pormenor enredo
E queira parecer ser coisa diferente:
Porém, certo é dizer-to em segredo
Teu nome, só para mim,
Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante
Anterior ou partindo do meio,
Repetido como refrão constante
Atreito ao brilho do diamante
Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido
Pelos registos da memória
Como assinatura de lido
Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba
Do meu relógio e tempo
Na cripta de uma cabala
Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo
Pelas frestas do sonho em flor,
Não serve de nada o conto antigo
Se a Aliança renegar o amor!
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