terça-feira, 7 de março de 2017

13 anos e agora?


Ontem cheguei a casa dos meus sogros,para o jantar de aniversário da minha sobrinha e fui surpreendida. Aos 13 anos temos uma menina com corpo de 18 e a quem eu disse na brincadeira que se podia portar mal porque era bebé nesse dia e ela passou-se. Não há outra palavra para descrever aquilo que vi. Vestiu um vestido preto que lhe emprestei para uma exibição de dança na escola (mas claro que ter um vestido da tia em casa e só lhe dar uso 1 vez é um grande aborrecimento), tinha umas meias pretas semi transparentes e os sapatos de salto alto da avó calçados. Juntamos a isto umas unhas postiças de formato bicudo e uma maquilhagem inspirada numa qualquer série juvenil sobre vampiros e eu ia tendo um colapso nervoso. A avó achava muito bem, o tio não lhe pareceu nada bem, mas à parte de ter passado o jantar todo a pensar quando é que saltavam as unhas postiças da sobrinha, não disse nada. Os pais também não e assumiram que ela estava em modo festa e actriz do seu próprio filme e pelo menos a festa era em casa.Só eu é que fui mais critica, o qb pelo menos para não estragar a sua noite.
Quando a voltar a ter aqui em casa vou explicar-lhe uma lição fundamental que a minha mãe me transmitiu e que todas as mulheres devem saber. Menos é mais. Esta máxima tem sido minha companheira e com bons resultados. Também já cheguei a um ponto na vida em que percebi que muito raras vezes e num numero muito restrito de mulheres acontece que mais é simplesmente mais. Mas isto é excepção e quando ocorre já estamos nos 40 e tudo quanto tinha que correr bem... correu. Mas isto para já ainda não lhe vou contar nem mostrar. Sim, porque por aqui há dias em que mais é mesmo mais e é óptimo.

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