Dos negocios da China (ou da Susana)

Então Sr Fofinho prometeu, faz mais de 1 ano irmos visitar o convento dos capuchos em Sintra. Só que no dia em que o iamos fazer, acabamos no estádio a assistir ao Sporting - Paços de Ferreira. Desde essa altura que o convento ficou esquecido e não há meio de lá ir. Uma das coisas que ele mais detesta é passar a ferro. Somos dois, que eu também não gosto e ficou ponto assente quando começamos a viver juntos de que cada um trataria da sua roupa, sendo que eu é que coloco a lavar a roupa de todos aqui em casa, que os meninos têm medo de estragar os trapos. Ainda assim a roupa de sua excelência nunca foi passada a ferro aqui em casa. Levava umas coisas mais urgentes para casa dos pais e a minha sogra lá o desenrascava. Ontem a roupa estava num ponto critico. 19 tshirts para passar, 2 camisas, 1 polo e 1 calções. Bem me pareceu que aquela conversa de que se ia entender com o ferro não passava de isso mesmo... conversa. Perguntou-me - será que levam muito caro para passar a roupa à peça? Ora nós tinhamos dispensado a sra que lhe passava a roupa a ferro por 40 euros por mês, quando passamos a viver juntos e a mim não me agradou nada voltar a ter essa despesa. Até que lhe disse... bom como estou de baixa e tenho mesmo que estar enfiada no casulo porque a minha amigdalite é alérgica e não posso apanhar frio nem ar condicionado, eu posso - se chegarmos a um acordo - passar a roupa só desta vez para desenrascar.

Assim foi, Sr Fofinho escreveu e assinou uma declaração em como na folga de 31 de Maio me vai levar ao Convento dos Capuchos, paga as entradas e oferece o lanche no Moinho D. Quixote.

Se voltar a haver uma cena destas, quero ir ao Chalet da Condessa D'elba e travesseiros da Piriquita.

Aqui em casa há negócio, pela roupa passada a ferro tem que me pagar uma tarde de passeio.