quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dos desamores de estimação

A única vez que vi esta criatura medonha, estava no aeroporto de Lisboa. Ambas na fila para os taxis, ambas regressadas de Paris. Eu sozinha, super bem disposta depois de 15 dias passados com os meus amigos e ela acompanhada por uma especie de namorado ou outra coisa qualquer, que maltratou fila abaixo. Disse-lhe coisas que nem os cães "gostam de ouvir". Uns anos depois, quando surgiu aquela sua crónica sobre as mulheres mais gordinhas roubarem os homem interessantes e disponiveis, áquelas que são magras, supé giras e que fazem tudo para se manterem no estatuto de gaja boa e poderosa, só me lembrava desta cena no aeroporto. Para uma mulher mal amada qualquer desculpa é válida para justificar os seus falhanços amorosos, daquela vez eram as gordas que estavam mais a jeito, mas qualquer dia são as baixas, as morenas e a quem mais ela puder deitar a mão.
 
 
 

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