Li isto no blog Alugo-me para rir e fez-me sorrir e pensar:
Um bronco não tem desculpa para se sentir miserável e muito menos tem o direito de reclamar para si um par, feminino ou masculino, para infernizar e menorizar de forma a se sentir melhor. A Susana, que a terra lhe seja leve como hélio, deixou-se morrer coitada. Conheceu o seu carrasco num dia qualquer e deixou-se anilhar.
Coitada.
Como escreveu Adam Langer, em todos os bares de toda as cidades de todos os países em todos os continentes desde o início dos tempos há um idiota deprimido que traz agarrada ao seu braço uma mulher impressionante e delicada e todo o bar pára a olhar para o casal a imaginar como uma mulher daquelas foi acabar com um idiota daqueles.
- Pobre Susana... isto nunca me aconteceu mas poderia ter passado por lá. É que existem labregos que apesar das suas limitações são amorosos, carinhosos, fiaveis, disponiveis e nem por isso nos tornam menos fabulosas por conviver com eles. Por outro lado existem os homens extraordinários que raras vezes nos fazem sentir amadas, dedicação e companheirismo são palavras dificeis de encontrar nos seus dicionarios e estabilidade zero.
Entre o muito mau e o péssimo venha o diabo e escolha. E depois começamos a chegar á conclusão de que se queremos estabilidade e preservar o nosso amor próprio se calhar o melhor mesmo é ficarmos sozinhas.
É que a história dos homens extraordinarios é mais ou menos como a do Pai Natal, talvez existam ou talvez não.
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