É um bom mote de vida. Nem sempre conseguimos, dizemos que com as dores dos outros pudemos nós bem (bom, eu n digo isso), mas que das nossas só nós sabemos. Na verdade este primeiro mês de ausência da minha mãe tem sido tranquilo. Não porque a minha mente me ande a pregar partidas e faça acreditar que ela vai voltar, mas porque sei que vai existir sempre. Não me sinto mais só, mais infeliz, mais abandonada. Sou aquilo que sou, muito devido aos seus ensinamentos e por isso sou parte dela e ela parte de mim. Nas pequenas coisas do dia a dia sorrio e lembro-me de como era quando ela estava cá e daquilo que diria. Nas grandes coisas também. Sinto que estamos sempre juntas, simplesmente não a vejo, mas ela existe na minha vida.
De resto criei novas rotinas, passei a utilizar o tempo que usava para cuidar da minha mãe, para ir ao ginásio e fazer por mim. Afinal era sempre ela que me dizia que tinha que perder peso e ser cuidadosa com a alimentação. Estou a fazer exactamente aquilo que me pedia e nunca me soube tão bem cumprir como agora!
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