A verdade é que a equipa do serviço de sangue do Hospital de São José onde já dei sangue 4 vezes é fantásticos. São simpaticos, atentos, super profissionais, dão todas as explicações e mais algumas e acompanham o dador desde o primeiro momento.
No Hospital Garcia de Horta fui completamente ignorada. O técnico que me fez o teste de hemoglobina escavacou literalmente o meu dedo e ainda hoje me doi. Quando foi altura de me sentar na cadeira de dador, não tiveram o cuidado de a ajustar a meu gosto e ficou como estava, colocaram o garrote, felizmente apanharam a veia à primeira e depois deixaram-me ali a olhar para a tv, enquanto cantava o Quim Barreiros. Perguntaram apenas 1 vez se estava tudo bem, e não foram vêr a velocidade a que estava a correr a dádiva deixando o garrote até a máquina apitar sem qualquer necessidade. Depois de tirarem a agulha fiquei a pressionar a veia com um algodão e voltaram a esquecer que eu lá estava. Foi a auxiliar que foi verificar se a veia já estava estanque, que me colocou o penso e perguntou o que queria beber ou comer. E todo este mau serviço porquê? Porque as senhoras enfermeiras estavam a discutir a marcação de férias e a falar mal de uma colega ausente. Todos estes assuntos pessoais e pouco profissionais para serem tidos frente aos dadores eram mais importantes que a assistência a quem lá estava.
Doar sangue? Sim, voltarei a doar, mas sempre no hospital São José. Aprendi a lição que ser tratado de forma profissional e cordial não é para todos nem em todos os hospitais, mesmo quando estamos a prestar um serviço público em troca de coisa alguma.
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