Partiu

Mas da minha parte tudo fiz para que se pudesse sentir amado e acarinhado por todos nós que cá ficamos depois da minha mãe ter falecido. E agora finalmente estão juntos.

Um bom mote de vida

Desta vez tinham razão

O dia mais triste do ano foi mesmo o 19 de Janeiro como uma série de blogs anunciaram.

Foi o dia em que o médico me disse quanto tempo de vida o meu pai ainda tem...

Talvez para o meu aniversário...

Só porque são lindos e cor de rosa :-)

Um bom mote de vida

De volta ao hospital

Com o pai internado na hemato oncologia.

E se quando a minha mãe esteve doente consegui lidar com a situação de uma forma realmente surpreendente (nem eu sei passados 2 anos da sua morte como me safei tão bem), Desta vez parece-me que não tenho a mesma resistência. Estou frágil, chorosa, ansiosa e muito pouco preparada para esta doença do meu pai. Nos próximos tempos não irei colocar novos posts no blog com a mesma regularidade, "Tudo" irá encontrar o seu rumo e nessa altura a cadência do blog vai regressar.

O meu refugio

Sempre foi o sono. Quando tenho mais problemas ou situações mais delicadas em mãos, só me apetece dormir. E desta vez eu coloquei o despertador para as 10h, porque tinha que vir tratar dos cães, mas nem dei conta dele tocar. Acordei com a voz da minha sobrinha a perguntar a avó se já podia abrir a caixa de maquilhagem que lhe tinha levado ontem a noite. Dentro de tantas situações complicadas é sempre bom acordar com o entusiasmo de uma adolescente que descobre novas coisas todos os dias.

Mais um daqueles dias...

Manhã passada no médico de familia com o pai. Depois de um tac com um resultado muito irregular a médica é muito honesta e diz-me que se tenho forma de tratar do meu pai no hospital de Évora é preferivel ser seguido lá. O mesmo será dizer que se estou a espera que enviem carta para o hospital da zona de residência e espero pela marcação de consulta externa, que o médico o veja e marque os exames necessários, ainda morre sem saber qual era a doença... Assim voltamos para casa, fizemos a mala e depois de almoço fui deixa-lo com a minha familia em Évora para que tratem dele no hospital. Voltei, tomei banho, arrumei a casa, dei de comer aos cães, fui com eles à rua e vim a correr para chegar a tempo de jantar em casa dos meus sogros. São 21h e a cama já chama por mim. Prevejo um ano dificil com toda esta situação e ainda a procissão vai no adro...

Colecção Violeta

A Mango lançou em Portugal, na nova loja do Alegro de Setúbal uma colecção de tamanhos grandes chamada violeta. Embora esteja a pensar ficar pequena em breve decidi ir conhecer o novo centro comercial e ver a única loja em Portugal que tem esta colecção. As peças são giras e caras. Apanhei muita coisa em saldos, mas mesmo com preços reduzidos dificilmente se compra lá uma peça por menos de 25€. Também percebi que a colecção vai desde o S ao XXL, pelo que mesmo mais pequena posso comprar um destes casaquinhos da temporada primavera/verão que já ficaram debaixo de olho...

Um bom mote de vida

Cinema ao virar da esquina

Estes foram os últimos filmes vistos por aqui.

Vejo 20% de cinema português. Normalmente a escolha vai para filmes históricos ou biográficos, mas uma boa comédia também me convence. Esta foi um arraso,  mesmo sem grandes meios técnicos nem produções elaboradas funcionou porque tem uma boa história e bons actores.

Depois são uma grande fã da saga do Sr dos Aneis e desta do Hobbit. Fui sempre com os amigos ao cinema ver a primeira trilogia, mas a do Hobbit passou a ser uma situação de pai e filha e vamos só os dois na altura do Natal ao cinema para ver os elfos e os anões.

E desde que o pai tem andado mais doentinho, seja por causa da artrose ou dos pulmões, que temos ido mais vezes ao cinema juntos para ele sair de casa e se distrair. Como gostamos os dois de filmes de fantasia, este foi o eleito para vermos na minha ultima folga.

De uma noite relaxada

Durante anos quis ter uma banheira de hidromassagem, daquelas que mostram nos filmes, cheias de espuma e água quentinha para fazer esquecer um dia difícil. De há uns anos para cá que tenho uma casa de banho só para mim com a dita banheira que sempre quis e agora já não lhe ligo. Ou é porque se gasta muita água e muito gás e é pouco ecológica, ou porque com a agitação do dia a dia não há tempo para preparar um bom banho. Se em 2014 a usei 2 vezes foi muito.

Mas 2015 começou com dias muito frios e eu acabei por voltar a olhar para a banheira com outros olhos. Há dias em que só queremos aquecer o corpo e a alma entre as bolhinhas da hidromassagem e os sais de banho. Não será por 1 banho de imersão por mês que o planeta vai sofrer danos irreparáveis. Quanto a mim, o banho que fiz esta semana, permitiu-me dormir quentinha e relaxada, com forças para enfrentar um novo dia.

Bem dito Joaquim Benite

Que embora escolha algumas peças duvidosas para a companhia de Teatro de Almada, sabe acolher outras companhias com peças fabulosas como esta,

E eu que não estava em Portugal quando a peça estreou este ano no CCB, agora já pude comprar os bilhetes bem mais em conta para assistir a esta produção no Teatro de Almada. Fica o aviso a quem andar distraido com o nosso teatro, que esta peça só estará em cena de 15 a 18 de Janeiro em Almada.

Mesmo de enfarta brutos

Que era uma expressão muito usada aqui em casa pela minha mãe quando queria dizer que era comida de deixar a barriga mais que cheia. É isso que acontece quando vão comer ao Rui dos Pregos. Este restaurante existe no Cacém, em Queluz, Vila Fria, Odrinhas e nas docas de Lisboa.

É um misto entre pregos no prato e no pão, marisqueira e casa de petiscos, com preços muito aceitáveis para uma boa refeição.

Se tiverem um apetite normal, podem comer um prego no prato como este que comi, por menos de 6 euros.

Se tiverem com muita fome podem por 10 euros pedir o prego à Rui, que é mais ou menos isto...

Comparando um prato de um cliente que come muito bem, para um cliente que come normalmente

Um coisa é certa ninguém sai de lá de nem de barriga vazia nem a carteira...

Vou explicar porque é que não sou magra

Ou que estas são imagens de uma mulher feia...

Hoje entre um dia passado em consultas e exames no hospital, vou ter oportunidade de explicar à médica porque é que não sou magra. Vou também dizer que apesar da cirurgia quero ficar muito longe destas imagens. Não gosto de ver ossos salientes, barrigas concavas nem ter espaço por onde passe vento entre as pernas... Perder peso sim, mas não ao ponto de usar um pijama só com uma risca.

Passar o tempo na sala de espera

Amanhã tenho 2 consultas no hospital de Évora. Uma ao 12h e outra às 15h, embora nestas coisas já se saiba que temos que esperar que os médicos nunca são pontuais. Mesmo não havendo atrasos é muito tempo de espera entre consultas, por isso vou acabar de ler o livro que me emprestaram para finalmente poder começar a ler um daqueles romances históricos de que tanto gosto. Este por exemplo...

Um bom mote de vida

O meu novo aliado

É um creme recém chegado às nossas farmácias e te sido um sucesso com as minhas borbulhas! Mas como não há bela sem senão, tem um cheiro a Corvina  absolutamente insuportável...

Go Pinky Winky go

É desta!

De volta ao laser

desta vez laser alexandrite, que segundo dizem é mais eficaz. Resta saber se é tão doloroso quanto a luz pulsada...

Um ano sem balanços

De 2014 ficam apenas 2 lições de vida, nada de balanços. Uma lição de resistência. Depois de tudo bem analisado e bem vistas as coisas é preciso mais força (interior) para largar do que para agarrar. Por vezes parece que não é possivel. Na maior parte dos dias ficamos tentados a desistir, mas quando finalmente percebemos que não temos nenhumas amarras e que já nada nos prende a uma falsa felicidade, a sensação de paz de espirito é impagável.

A segunda lição de vida chegou mesmo no final do ano. Não vale a pena sacrificios pessoais para quem cospe no prato em que come. Todos temos os nossos fantasmas, esqueletos, desculpas e defesas. Mas no final de linha o que conta mesmo é se damos valor ao que fazem por nós, e a maioria das pessoas não o faz. A época dos sacrificios terminou. Colocar o meu bem estar constantemente em causa para agradar a quem não sabe merecer o bem que lhe fazem - nunca mais.